sexta-feira, 13 de maio de 2011
Tráfico de drogas na Bahia:polícia se preocupa com oxi
A pedra tem pouco mais de uma grama, peso parecido ao de uma bolinha de gude. O acabamento tosco e a coloração amarelada lhe dão uma cara de doce envelhecido. Mas se na palma das mãos ela ganha um aspecto simplório, quando queimada e pitada em um cachimbo, é capaz de devorar o usuário em até oito meses. Essa pedrinha traiçoeira chamada oxi – pronuncia-se ócsi -, já começou a ser garimpada em solo baiano e está preocupando a Polícia. Na terça-feira, foram apreendidas 87 pedras em Itapetinga, a 623 quilômetros de Salvador. Elas estavam com Vinícius Ribeiro Moura, 23 anos. O delegado plantonista da Delegacia de Repressão a Tóxicos e Entorpecentes (DTE), André Garcia, afirmou que o Departamento de Narcóticos se reunirá para discutir as medidas para inibir o tráfico da droga, que ainda é pouco conhecida em Salvador. Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), 30% dos usuários morrem nos primeiros oito meses de uso.