Caso está sendo investigado pelas corregedorias da PM e da Polícia Civil.
Soldado de folga presumiu que seria atacado e reagiu, diz PM.
O policial militar ferido por tiros no Grajaú, na Zona Sul de São Paulo, na noite desta segunda-feira (3), não resistiu aos ferimentos e morreu por volta de 21h50. Segundo a Polícia Militar, o soldado foi baleado por policiais civis. O caso é investigado pelo DHPP e pelas corregedorias das polícias Militar e Civil.
O cabo Geraldo Alves da Cruz, que estava de folga e sem farda, tinha ido ao Grajaú para visitar o sogro e parou para conversar com amigos. O grupo foi abordado por policiais civis, na Rua Jequirituba, no Grajaú.
O soldado foi atingido três vezes: no crânio, na face e no peito, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Ele foi levado ao Hospital do Grajaú às 21h27, mas morreu pouco mais de 20 minutos após ser internado, ainda de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo a Polícia Militar e uma testemunha que conversou com o Bom Dia São Paulo, os investigadores não se identificaram e o PM presumiu que estava sendo atacado por criminosos. Ele reagiu à abordagem dos policiais civis, que investigavam um caso de roubo de cargas na região.
De acordo com o 27º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o policial militar tinha 19 anos de corporação e prestava serviços na Força Tática do 50º BPM.
O Centro de Operação da Polícia Militar registrou o caso inicialmente como homicídio culposo, quando se entende que não houve a intenção de matar. Porém, não havia até 5h30 desta terça menção ao confronto com policiais civis. Até o mesmo horário, o caso não havia sido registrado no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) tampouco na Central de Flagrantes do 101º DP e permanecia sob os cuidados da Corregedoria da Polícia Civil.