Chumbinho é vendido livremente nas feiras
por
Rivânia Nascimento
Publicada em 19/09/2012 00:01:00
O veneno é vendido sem controle
Apesar do mistério em torno da distribuição do chumbinho e
da proibição da venda, a substância continua sendo vendida
clandestinamente na cidade e, consequentemente, muitos envenenamentos
continuam a ocorrer. Na última segunda-feira, uma criança de 11 meses
morreu ao comer pedaços de carnes deixados pelos pais para que os
roedores ingerissem.
A reportagem da Tribuna flagrou, ontem, nas feiras de São Joaquim e Sete Portas, ambulantes comercializando o veneno utilizado para matar ratos livremente pelo valor de R$ 5.
É mais comum o veneno ser encontrado na mão de ambulantes, mas isso não é regra. Na Feira da Sete Portas, por exemplo, a reportagem encontrou o produto em pelo menos um estabelecimento. O veneno não fica à mostra, mas ao perguntar pelo chumbinho, o vendedor tira-o de dentro de um saco escondido sob o balcão sem nenhum constrangimento. “Eu só vendo não sei de onde vem, um cara traz pra gente todos os dias”, conta o vendedor, que, por saber se tratar de um produto proibido, não quis se identificar. Perguntado sobre a fiscalização, ele respondeu sem susto: “eles vêm aqui na feira, mas dão mais em cima dos ambulantes. Aqui nunca tive problema”, relata.
Também na feira da Sete Portas, um ambulante passa fazendo publicidade dos ‘benefícios’ do chumbinho. “Com um frasquinho destes você mata até 50 ratos. Vai precisar de pá para catar tanto rato”, diz ele baixinho para os clientes que passam.
Na Feira de São Joaquim, o número de vendedores ambulantes, segundo um deles, chega a 15. Em uma das mãos o ambulante mostra o veneno embalado em pequenos frascos e os oferecem por cinco reais, três por dez reais. Na outra mão, ele expõe outro produto. São os comprimidos de Pramil, medicamento utilizado para tratamento de impotência. Quando questionado sobre o porque da venda do veneno ele esclareceu: "tenho cinco filhos para criar e estou desempregado. Já tentei colocar uma banca de frutas, mas o rapa levou. Eu vendo veneno para matar rato, se as pessoas usam para outras coisas eu não posso fazer nada”, disse.
A poucos metros do ambulante que vende chumbinho, uma loja, na Feira de São Joaquim, vende raticidas, legais, que saem pelo mesmo preço do chumbinho, ou ainda mais barato. O Straik custa 3,5 reais e o Rodilom, 1,50 reais. “Mas não sai muito, há um tempo que não vendo nada”, informa o proprietário.
Tanto os ambulantes da Feira de São Joaquim como os da Sete Portas dizem que a fiscalização é feita por policiais, mas eles não aparentam estarem temerosos ao expor o produto. “Eles às vezes falam com a gente, às vezes tomam os nossos produtos, mas nunca ninguém foi preso”, conta um deles.
A reportagem da Tribuna flagrou, ontem, nas feiras de São Joaquim e Sete Portas, ambulantes comercializando o veneno utilizado para matar ratos livremente pelo valor de R$ 5.
É mais comum o veneno ser encontrado na mão de ambulantes, mas isso não é regra. Na Feira da Sete Portas, por exemplo, a reportagem encontrou o produto em pelo menos um estabelecimento. O veneno não fica à mostra, mas ao perguntar pelo chumbinho, o vendedor tira-o de dentro de um saco escondido sob o balcão sem nenhum constrangimento. “Eu só vendo não sei de onde vem, um cara traz pra gente todos os dias”, conta o vendedor, que, por saber se tratar de um produto proibido, não quis se identificar. Perguntado sobre a fiscalização, ele respondeu sem susto: “eles vêm aqui na feira, mas dão mais em cima dos ambulantes. Aqui nunca tive problema”, relata.
Também na feira da Sete Portas, um ambulante passa fazendo publicidade dos ‘benefícios’ do chumbinho. “Com um frasquinho destes você mata até 50 ratos. Vai precisar de pá para catar tanto rato”, diz ele baixinho para os clientes que passam.
Na Feira de São Joaquim, o número de vendedores ambulantes, segundo um deles, chega a 15. Em uma das mãos o ambulante mostra o veneno embalado em pequenos frascos e os oferecem por cinco reais, três por dez reais. Na outra mão, ele expõe outro produto. São os comprimidos de Pramil, medicamento utilizado para tratamento de impotência. Quando questionado sobre o porque da venda do veneno ele esclareceu: "tenho cinco filhos para criar e estou desempregado. Já tentei colocar uma banca de frutas, mas o rapa levou. Eu vendo veneno para matar rato, se as pessoas usam para outras coisas eu não posso fazer nada”, disse.
A poucos metros do ambulante que vende chumbinho, uma loja, na Feira de São Joaquim, vende raticidas, legais, que saem pelo mesmo preço do chumbinho, ou ainda mais barato. O Straik custa 3,5 reais e o Rodilom, 1,50 reais. “Mas não sai muito, há um tempo que não vendo nada”, informa o proprietário.
Tanto os ambulantes da Feira de São Joaquim como os da Sete Portas dizem que a fiscalização é feita por policiais, mas eles não aparentam estarem temerosos ao expor o produto. “Eles às vezes falam com a gente, às vezes tomam os nossos produtos, mas nunca ninguém foi preso”, conta um deles.
A Bronkka perde espaço no pagode
por Jansen Sandes
Depois de a Bronkka ter ficado fora do Muquifest, realizado no último
fim de semana, agora também não estarão na grade do Muquiverão, que
acontece no dia 9 de outubro, no Wet'n Wild. As duas festas são as
maiores do bloco As Muquiranas fora do Carnaval.
Rumores dos bastidores do pagode baiano dizem que A Bronkka não iria
tocar no evento por atrair um público violento. Mas o produtor
Washington Paganelli nega os comentários. “A Bronkka já tocou em vários
shows nosso e nunca teve violência. A violência está na cabeça das
pessoas”, enfatiza e esclarece que a exclusão seja pela falta de espaço:
“São oito atrações. Não temos horário para incluir todas as bandas,
precisamos mesclar as opções”.
Já o produtor da banda, Beto Bonfim, diz que as negociações então não
foram fechadas. “Estamos negociando com Paganelli”, disse. Mas enquanto
não há um consenso, as bandas Parangolé, Psirico, Saiddy Bamba, MC
Catra, Ed City, Ghetto é Ghetto, Turma do Pagode e Golaço já foram
confirmadas na grade de atrações do eventoCartão do SUS já é exigido em consultas
por
Naira Sodré
Publicada em 19/09/2012 00:02:00
Cartão do SUS
A exigência não está sendo feita apenas nos locais que prestam serviço pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até mesmo aqueles que possuem plano de saúde ou habitualmente realizam consultas e outros procedimentos de forma particular devem possuir o Cartão.
A determinação está na Portaria N° 763 do Ministério da Saúde e todos os atendimentos feitos em estabelecimentos de Saúde, passaram a exigir o número do seu Cartão Nacional do SUS, não importando se o atendimento é pelo Sistema Único, particular ou por plano de saúde.
O número é sempre solicitado no ato da admissão do paciente. O preenchimento do número do CNS do usuário é obrigatório para o registro dos procedimentos ambulatoriais e hospitalares nos sistemas de informação do Ministério da Saúde. Segundo o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, apesar de já está sendo exigido o CNS, muita gente ainda não tem o cartão. Por isso, a meta é implantar o registro eletrônico de saúde em todos os municípios brasileiros até 2014. Ao todo, deverão ser emitidos 200 milhões de cartões, numa ação em conjunto com os governos estaduais e prefeituras para abranger toda a população brasileira. É importante destacar que as pessoas que não possuírem o cartão não serão impedidas de receber atendimento em qualquer estabelecimento público de saúde, frisou o secretário.
Benefícios do cartão – Monteiro diz que com o Sistema, será possível, por exemplo, saber a participação de uma determinada pessoa em campanhas de vacinação, se ela foi atendida em um posto de saúde ou se fez exames e cirurgias. O objetivo é construir um registro eletrônico que permita aos cidadãos, aos gestores e profissionais de saúde acessar o histórico de procedimentos dos usuários feitos pelo SUS e otimizar o atendimento. O Ministério da Saúde será responsável por desenvolver as bases de dados do Sistema Cartão e oferecê-las a todas as unidades públicas de saúde. Também fará a manutenção e o gerenciamento do banco de dados e prestará cooperação técnica aos gestores locais no processo de cadastramento dos usuários do SUS.
Para o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, o novo sistema é uma das prioridades para modernizar a gestão do SUS. Ele explica que a regulamentação do cartão é um importante passo para organizar as ações e os serviços de saúde oferecidos no país e fortalece a garantia de acesso no âmbito do SUS. Ainda na opinião do secretário, o uso adequado das informações do sistema vai aprimorar o planejamento, o acompanhamento e a avaliação das ações de atenção à saúde da população.
“A partir desses dados, os gestores locais poderão construir ferramentas e indicadores que poderão interferir diretamente na tomada de decisão em relação às ações de saúde como um todo, seja na vigilância epidemiológica, na organização da atenção básica ou dos leitos hospitalares, entre outras. Para o gestor, será uma espécie de bússola, de carta de navegação”, explica.
Cadastramento nos postos - Para o cadastramento, os usuários do SUS deverão se dirigir a qualquer posto de saúde levando um comprovante de residência para que seja registrado o endereço do domicílio permanente, independentemente do município em que esteja no momento do cadastro ou do atendimento. No caso de brasileiros residentes no exterior e estrangeiros não residentes no Brasil que busquem atendimento no SUS, deverá ser registrado como endereço de domicílio permanente apenas o país e a cidade de residência.
O CNS tem o formato de um cartão de crédito e contém uma etiqueta com dados pessoais do usuário e o número nacional, fornecido pelo Ministério da Saúde depois do pedido de cadastramento. Cada número é único e exclusivo para cada cidadão, e é válido em todo o Brasil. Foi criado para ser o cadastro único de todos os usuários do SUS e centralizar todas as informações sobre o paciente.
Por intermédio dele, o histórico de atendimento do usuário poderá ser acompanhado em qualquer unidade de saúde em todo o país. Esse acompanhamento também pode ser feito pelo portador do cartão em área restrita do site do Portal de Saúde do Cidadão, onde constarão informações individuais sobre os contatos com o SUS. As informações disponibilizadas permitem saber quem foi atendido, onde, por quem e com qual tipo de problema, os remédios, os exames e os pedidos de consulta feitos em todo o território nacional.
Justiça indefere pedidos de ACM Neto para retirar vídeo da 'surra' da propaganda de Pelegrino
A juíza Maria
Verônica Moreira Ramiro Furtado, da 11ª Zona Eleitoral, indeferiu 35
pedidos feitos pelo candidato ACM Neto (DEM) para a retirada de um vídeo
da propaganda eleitoral do prefeiturável Nelson Pelegrino, na qual o
democrata diz ser capaz de “surrar” o presidente da República. O
discurso foi feito em 2005 na Câmara dos Deputados. Em uma das
sentenças, a magistrada defende que a alegação de Neto, de que a fala
tem sido utilizada fora do contexto, “não é capaz de ensejar o
convencimento de que houve a utilização de meio publicitário
artificioso”. A juíza diz ainda que não se pode negar a existência da
fala, independente da “situação fática em que foi pronunciada” ou do
“estado emocional” do deputado no momento do discurso.
Tiririca é eleito um dos melhores deputados do ano
Publicada em 19/09/2012 00:06:58
Com a indicação na primeira fase, ele disputa agora o voto do internauta, que definirá a ordem final de classificação do Prêmio Congresso em Foco 2012, que será entregue no dia 8 de novembro. “Para mim, só de estar na lista é uma vitória. Não sou político, estou político. É uma diferença grande. Estou bem pra caramba. E o mais importante: sem deixar de ser eu mesmo aqui”, comemora.
Ele acredita que está surpreendendo quem não apostava em sua atuação. “Estou superfeliz com isso, mostrando para os meus eleitores que eles não deram voto perdido. Não estou fazendo feio. Não quero decepcionar o povo nem me decepcionar”, afirma.
Na Câmara há um ano e meio, Tiririca conta estar “totalmente adaptado” ao trabalho parlamentar e que se sente cada vez mais livre no exercício do mandato. “Cabe a você caminhar pelo caminho certo ou errado. Aqui, tem esses dois caminhos. A responsabilidade é maior, qualquer vacilo que eu der, a imprensa e os colegas vão cair em cima: ‘Oh, o palhaço está fazendo palhaçada’, diz. “Eu me sinto vigiado aqui 24 horas”, acrescenta.
No último dia 22, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprovou, por unanimidade, um projeto de lei apresentado pelo deputado em 2011. A proposta, encaminhada agora à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), prevê a criação de um programa de amparo social às pessoas que exercem atividades circenses. Segundo o Congresso em Foco, na prática, o texto garante aos profissionais do circo a inclusão na Lei Orgânica de Assistência Social, permitindo atendimento pelo SUS.
Governo investirá mais em infraestrutura
por
Alessandra Nascimento
Publicada em 19/09/2012 09:29:23
Após o governo federal anunciar a liberação de R$ 42,225
bilhões, para 17 estados, que devem ser aplicados em infraestrutura,
saneamento ambiental, habitação e mobilidade urbana, a Tribuna da Bahia
procurou o secretário de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, para saber
de que forma o governo estadual deverá utilizar os recursos recebidos.
Gabrielli disse que os projetos ainda estão sendo fechados. “São recursos oriundos de várias fontes como BNDES, Banco Mundial, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil. Nossa intenção é atender diversas áreas, mas, por enquanto, ainda estamos analisando com cautela”, afirma.
O secretário falou que integram a lista de prioridades governamentais a regularização fundiária e os projetos Água para Todos, Viver Melhor e Pacto pela Vida. “Vamos priorizar também as áreas de indústria e mineração, bem como de logística e infraestrutura”, disse.
A decisão de ampliar o teto de endividamento dos estados partiu do governo federal e foi anunciada no mês de agosto. O estado de São Paulo foi o maior beneficiado, com a possibilidade de contratar operações de crédito de mais de R$ 11,959 bilhões, seguido da Bahia, que teve um aumento de R$ 5,662 bilhões. O terceiro estado a receber maior volume de aportes foi o Espírito Santo, com R$ 4,621 bilhões.
Gabrielli disse que os projetos ainda estão sendo fechados. “São recursos oriundos de várias fontes como BNDES, Banco Mundial, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil. Nossa intenção é atender diversas áreas, mas, por enquanto, ainda estamos analisando com cautela”, afirma.
O secretário falou que integram a lista de prioridades governamentais a regularização fundiária e os projetos Água para Todos, Viver Melhor e Pacto pela Vida. “Vamos priorizar também as áreas de indústria e mineração, bem como de logística e infraestrutura”, disse.
A decisão de ampliar o teto de endividamento dos estados partiu do governo federal e foi anunciada no mês de agosto. O estado de São Paulo foi o maior beneficiado, com a possibilidade de contratar operações de crédito de mais de R$ 11,959 bilhões, seguido da Bahia, que teve um aumento de R$ 5,662 bilhões. O terceiro estado a receber maior volume de aportes foi o Espírito Santo, com R$ 4,621 bilhões.