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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Araci: Ex-prefeito é condenado por não comprovar despesas de R$ 500 mil do Fundeb

TelexFree: edital de ação civil pública é lançado no Acre

Os interessados em participar da ação devem comparecer à 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, no Acre, ou entrar em contato por telefone ou e-mail

Carro com marca da TelexFree no estado do Mato Grosso
Carro com a marca da TelexFree em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso (Ivan Pacheco)
Clientes de todo o país que tenham sido prejudicados pela TelexFree, investigada por formação de pirâmide, já podem consultar o edital da ação civil pública que tramitará contra a empresa e seus sócios. A 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco publicou o documento no Diário da Justiça na última segunda-feira. A ação foi proposta pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) em julho deste ano.
Os interessados em participar da ação devem comparecer à 2ª Vara localizada na Rua Benjamin Constant, nº 1165 no centro de Rio Branco ou entrar em contato por e-mail ou pelo telefone (68) 3211-5471. O edital tem validade de 20 dias.
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Em julho, a promotora de Defesa do Consumidor do Ministério Público Estadual do Acre, Alessandra Garcia Marques, divulgou nota pedindo que os investidores prejudicados pelo bloqueio de bens da TelexFree não entrassem com ações individuais contra a empresa. A justificativa era de que o próprio MP do Acre já havia ajuizado uma ação civil pública com o propósito de ressarcir os mais de mil "investidores" envolvidos.
A orientação veio poucos dias após o advogado Samir Badra Dib, de Rondonópolis (MT), ter conseguido na Justiça uma decisão favorável que previa a devolução da quantia que foi investida por ele no negócio (101 mil reais). Este foi o primeiro caso de um participante que conseguiu recuperar o investimento após o bloqueio de bens da empresa, em 18 de junho.
Na nota, Alessandra lembrou ainda da importância de se guardar todos os comprovantes de pagamentos feitos à empresa, o contrato firmado com a TelexFree e comprovantes de investimentos feitos de forma eletrônica.
O MP pediu ainda que as pessoas prejudicadas não tentem intervir nas demandas coletivas ajuizadas pelo órgão, alegando que isso só "tumultuará a resolução do conflito e retardará o fim esperado dos processos". O pedido ocorreu depois que alguns investidores tentaram derrubar o bloqueio judicial da empresa, para que pudessem continuar recebendo seus rendimentos.
Leia ainda: TelexFree: como o caso traumatizou uma cidade
Decisão sobre TelexFree e BBom não deve sair em 2013
STF - Na última semana, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o arquivamento de uma ação cautelar, com pedido de liminar, ajuizada pela TelexFree com o objetivo de suspender bloqueio de bens da empresa decretado pela Justiça do Acre. Segundo a decisão do ministro, publicada no Diário da Justiça do STF, a cautelar era "inadmissível", pois não se enquadrava na jurisprudência do STF. Segundo Barroso, não é competência da Corte conceder medida cautelar para suspender recursos (no caso, o bloqueio de bens) de processos ainda não julgados pelo tribunal de origem - que, neste caso, é o do Acre, que foi autor do pedido.

Secretário da Fazenda foi excluído de processo que investiga desvio na Funasa

por Rodrigo Aguiar
Secretário da Fazenda foi excluído de processo que investiga desvio na Funasa
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O secretário municipal da Fazenda, Mauro Ricardo Machado, foi excluído do processo que investiga um suposto desvio de recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) – órgão já presidido por ele – em contrato firmado em dezembro de 2002 com a empresa Brasfort. Em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Distrito Federal, Machado foi colocado entre os réus. Em sessão realizada no dia 16 de julho deste ano, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) determinou, ao julgar um agravo de instrumento, a exclusão de Mauro Ricardo da condição de réu do processo. A Corte entendeu que o ex-presidente da Funasa não tinha responsabilidade por eventuais atos de improbidade posteriores à celebração do contrato e que a investigação deveria prosseguir em relação aos outros réus. Em entrevista ao Bahia Notícias, o titular relatou que um pregão foi feito para contratar serviços auxiliares e negou participação na montagem do contrato. “Foi assinado em dezembro de 2002, eu saí [da Funasa] em 13 de janeiro de 2013. Ninguém foi contratado. Zero de execução. Assumiu um presidente indicado pelo PT, começou a fazer contratações e ampliou o escopo do projeto, o que exigiu que fossem feito aditivos. O valor do contrato aumentou mais de 200%, contratação de parentes, amigos e tal”, afirmou. De acordo com o secretário, a denúncia foi feita em 2005 e o MP o colocou como responsável. “Ora bolas, se alguém faz alguma coisa no sofá, a culpa não é de quem comprou o sofá e sim de quem praticou os atos que não deveriam ser praticados. E foi a essa conclusão que o tribunal chegou”, comparou.

   
AL deve analisar voto aberto na terça; ‘Medo do governador’ deve deixar três tipos secretos
Foto: Max Haack / Agência Haack / Bahia Notícias
Na esteira do que acontece no Congresso, a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) tende a analisar na próxima terça-feira (10) o projeto do voto aberto, mas deve manter três modalidades secretas. A intenção seria preservar a autonomia dos deputados em relação ao Executivo. Em entrevista ao Bahia Notícias, o líder da oposição, Elmar Nascimento (sem partido), criticou o “açodamento” com que a Câmara Federal aprovou a questão, segundo ele, para dar uma resposta à sociedade “da forma errada” e “enganar” os eleitores. O parlamentar elencou os pontos que estão acordados entre os oposicionistas para continuar com voto fechado na AL-BA. “Estou naquela linha do Senado. Minha bancada é a favor do voto aberto, com três exceções. Primeiro os vetos do governador, pois se colocar aberto não se derruba mais nenhum. Segundo a eleição para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, senão o candidato do governador sempre vai ganhar. E, terceiro, a eleição para a Mesa Diretora, para evitar influência do governo, senão quem for contra o candidato oficial nunca vai ganhar”, detalhou.
 

Fotos: Max Haack/ Ag. Haack | Tiago Melo/ Bahia Notícias
 
Elmar ainda garantiu que se o pacote do voto aberto chegar desta forma tende a ser aceito por todos os parlamentares. “Já conversei com o presidente da Assembleia [Marcelo Nilo (PDT) e com o líder do governo [Zé Neto (PT)], que também vão na mesma direção. Se chegar dessa forma, vai ser [votado] por acordo e deve ser unanimidade”, completou. O líder da base do governador Jaques Wagner (PT) preferiu esperar a terça para bater o martelo sobre qual proposta será levada para votação, mas declarou que o assunto está sendo “discutido nos corredores há mais de um mês” e que o “clima é muito favorável”. Ele só adiantou que a eleição da Mesa Diretora tende a ficar com voto secreto. Atualmente, a Assembleia tem voto fechado para análise de contas do Executivo, eleição da Mesa Diretora, indicação de conselheiros para o TCE, cassação de parlamentares, vetos do governador, além de títulos de cidadão baiano e medalhas. Caso aconteça o que foi indicado por Elmar, as maiores mudanças seriam para cassação e análise de finanças, que passariam a ser transparentes.

   
Sexta, 06 de Setembro de 2013 - 00:00

Presidente da Câmara quer proibir entrada de pessoas com bolsas e mochilas na Casa

por Alexandre Galvão
Presidente da Câmara quer proibir entrada de pessoas com bolsas e mochilas na Casa
Foto: Sandro Freitas/ Bahia Notícias
A confusão na sessão desta quarta-feira (4) na Câmara Municipal de Salvador (veja aqui e aqui) acendeu o sinal de alerta sobre a segurança da Casa. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente do Legislativo soteropolitano, Paulo Câmara (PSDB), disse que medidas mais severas serão tomadas, contudo o número de policiais militares permanecerá o mesmo. “Vamos ter um rigor maior”, afirmou. O tucano informou que estuda a possibilidade de proibir que pessoas que portarem mochilas, bolsas, sacolas e outros utensílios que possam esconder objetos, como, por exemplo, ovos, tenham acesso às galerias do Plenário Cosme de Farias. “Foi levantada a hipótese de revistar as pessoas, mas não sei se isso é possível. Vamos nos reunir com a Procuradoria para saber”, ponderou Câmara. As fitas da sessão de quarta já estão em apuração e, segundo o vereador, os edis tomarão as providências legais quanto às agressões.

   
Paupério diz que oposição comete uma ‘falácia’ e está ‘equivocada’ sobre Reda
Foto: Agecom / Salvador
O tema mais polêmico na sessão turbulenta da Câmara de Vereadores de quarta-feira (4) foi, sem dúvida, a ampliação do uso de Regime Especial de Direito Administrativo, o famoso Reda, na prefeitura de Salvador. No entanto, as críticas da oposição e do Sindicato dos Servidores (Sindseps) foram caracterizadas como uma “falácia” pelo secretário Municipal de Gestão, Alexandre Paupério. Em entrevista ao Bahia Notícias, ele rebateu as declarações de vereadores como Aladilce Souza (PCdoB) e do líder da trupe, Gilmar Santiago (PT), além do diretor da entidade de classe, Charlie Ramos, que falaram até em decisão do prefeito ACM Neto (DEM) de não realizar mais concursos públicos e substituir servidores. “A oposição está falando isso de uma forma precipitada. Temos o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), os Ministérios Públicos do Estado e do Trabalho, que nunca permitiriam. Existe uma legislação especifica e todo o cuidado dessa administração em não desrespeitar as leis. Argumentei muitas vezes de que essa é uma falácia, não existe essa intenção”, descartou. Atualmente, o Município tem cerca de 46,7 mil funcionários, sendo 23 mil concursados, 11 mil aposentados, 10 mil terceirizados e 2,7 mil Redas, ou seja, apenas cerca de 5,7% no Regime Especial. “Não tem cabimento essa alegação de que substituiríamos todos os servidores”, rebateu o secretário. 
 

 
Paupério declarou também que a intenção de mudanças no Reda – aprovadas pela bancada governista, que derrubou emendas da oposição que cortavam as alterações – serve para “atualizar” a forma de contratação, que permitiria o máximo de um ano de contrato e “não previa o pagamento de gratificações que servidores recebem”. Segundo ele, muitos profissionais não se candidatavam porque iriam receber “metade do que ganha o servidor concursado”. Questionado sobre as acusações de que a ampliação do regime para cargos como médicos e guardas-municipais seja inconstitucional, o gestor voltou a negar. “A prefeitura não faz nada inconstitucional, ela respeita as leis. Podem nos cobrar isso. Essa interpretação da oposição é equivocada. Não existe interesse de contratar Reda para funções que não podem ser ocupadas”, disse. Paupério deu dois exemplos de situações em que o programa já foi aplicado pela administração atual. No carnaval para contratação de médicos temporários, sob a alegação de que “não se pode terceirizar uma função que é tipicamente pública”. Outro exemplo usado pelo gestor foi na educação. “Temos 259 professores afastados das funções, por licenças e outras demandas, o que não justifica fazer concurso para um período temporário, por exemplo de 12 meses, pois os concursados voltarão. Se isso acontecesse teríamos dois professores em sala”, argumentou. No próximo dia 11, o secretário vai se reunir com o Sindseps para discutir o plano de cargos e “definir quantidades de vagas para poder ocupar com concursados até o final da gestão”. E no dia 19, será dado prosseguimento ao Termo de Ajustamento de Conduta que determina a troca de profissionais de saúde dos postos de Salvador. Serão convocados 240 concursados e demitidos os Redas que atualmente ocupam as funções.

   
Sexta, 06 de Setembro de 2013 - 00:00

Audiência Pública discute criação de piso salarial para advogados baianos

por Niassa Jamena
Audiência Pública discute criação de piso salarial para advogados baianos
A Comissão de Jovens Advogados da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) realizou, nesta quinta-feira (5), uma audiência pública para debater a criação do piso salarial para os advogados do estado O encontro foi transmitido para todo o país através do site da instituição. Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente do colegiado, Gabriel Neves, afirmou que durante a audiência houve divergências entre os advogados sobre o modo de implementação e o valor do piso salarial. “Ninguém é contra o piso salarial, as divergências são acerca do valor e da forma. Alguns entendem que deve ser através de lei estadual, outros acham que deve ser um piso ético criado pela seccional e o escritório que cumprisse a norma ganharia sansões premiadas. Alguns acham que o valor deve ser de R$ 1,5 mil para 20 horas trabalhadas, outros pensam que deve ser R$ 1,2 mil para o mesmo período”, relatou. Outras quatro audiências públicas ainda serão feitas para saber a opinião dos advogados de toda a Bahia. As próximas três discussões acontecerão em cidades do interior – nas regiões norte, oeste e sudoeste – e a última será realizada novamente em Salvador. Após todos os debates, a comissão elaborará um relatório com a posicionamento da maioria e encaminhará para a diretoria da OAB-BA. “Esse debate é fundamental. Outras seccionais criaram esse piso através de lei estadual e tiveram problemas. Isso surgiu pelo fato de a criação do piso não ter sido feita de forma cuidadosa.Todos os estados ficaram tocados com a nossa iniciativa e isso repercutiu em nível nacional. O debate é um dos pilares de uma democracia. Nosso objetivo é fazer com que a ordem seja participativa”, disse. Ainda segundo o causídico, os debates sobre o tema já acontecem há algum tempo. “A ideia já é antiga. Os advogados jovens já vem há muitos anos cobrando uma postura da OAB-BA em relação a isso. Quando assumimos o conselho de jovens a gente já queria fazer isso, mas teríamos que realizar um estudo. Depois do estudo iniciamos as audiências públicas", relembrou.

   
Quinta, 05 de Setembro de 2013 - 22:00

Remanso: PM apreende 353 kg de maconha prensada e revólver

Policiais militares da Companhia Independente de Polícia Militar (Cipe) Caatinga apreenderam 353 quilos de maconha prensada e pronta para o consumo e uma arma de fogo, na madrugada desta quinta-feira (5), por volta das 3h20, no momento em que estavam em Remanso, no Vale São-Franciscano da Bahia. Os policiais militares realizavam patrulhamento no trecho entre Pilão Arcado e Remanso, quando suspeitaram do peso excessivo na carga de um veículo Fox de cor prata e placa de Brasília (DF). Ao acionar o giroflex e ser dada ordem de parada, o condutor fugiu em alta velocidade e, na entrada de Remanso, adentrou a mata com o veículo. A dupla desembarcou e fugiu em meio à vegetação e efetuou disparos contra os policiais, que trocaram tiros com os criminosos. No automóvel foram encontrados 353 kg de maconha prensada e pronta para o consumo, além de 16,7 kg de sementes da erva, bem como um revólver calibre 38 de marca Taurus, com quatro cartuchos deflagrados e dois intactos. A droga, o veículo e a arma de fogo foram apresentados na delegacia de Remanso, onde foi registrada a ocorrência.

   
Justiça dá 15 dias para família de Donadon deixar imóvel funcional
Foto: Rodolfo Stuckert / Câmara
A 7ª Vara da Justiça Federal de Brasília deu prazo de 15 dias para a família do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), que está preso, desocupar o apartamento funcional da Câmara cedido ao parlamentar. Caso a decisão não seja cumprida, o juiz autoriza o uso de força policial para remover os parentes do imóvel. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que entrou com a ação após pedido da diretoria-geral da Casa para que fossem adotadas as "medidas necessárias" para a desocupação do imóvel. Segundo o G1, no dia 28 de agosto, o plenário da Câmara decidiu não cassar o mandato de Donadon. O apartamento tem 225 metros quadrados e quatro dormitórios. Segundo assessores da 4ª Secretaria da Câmara, a mulher do deputado foi ao Congresso na semana passada, acompanhada de seu advogado, para tentar negociar com a direção-geral a permanência no imóvel.

   
Araci: Ex-prefeito é condenado por não comprovar despesas de R$ 500 mil do Fundeb
Foto: Reprodução
O ex-prefeito de Araci, no nordeste baiano, José Eleotério da Silva Zedafó, foi condenado nesta quinta-feira (5) pelo Pleno do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) por supostamente ter desviado a finalidade de R$ 495.752 do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). De acordo com a denúncia, julgada procedente pela Corte, o investimento no ensino público não foi comprovado em documentações exigidas sobre as movimentações do exercício financeiro de 2007. A relatoria do TCM determinou a devolução do valor ao erário e ainda aplicou multa no valor de R$ 3 mil. Ainda cabe recurso da decisão.