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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Seminário de Humanização reúne técnicos de unidades de saúde


Discutir a importância e aplicação das técnicas de humanização no ambiente hospitalar, estimulando a participação coletiva na consolidação dos princípios e diretrizes do SUS. Com este pensamento foi realizado o 1º Seminário de Humanização da Rede de Atenção Básica de Saúde, organizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MA). 
O seminário aconteceu no auditório do Centro de Saúde Genésio Rêgo, na Vila Palmeira, e reuniu participantes de todas as unidades integrantes da Rede de Saúde do estado na capital. De acordo com a coordenadora do Setor de Humanização da Secretaria e do evento, Maria Salomé Carvalho Viana, a realização do encontro parte de uma antiga reivindicação dos técnicos dos Grupos de Humanização das unidades de Saúde da rede, responsáveis pela aplicação e acompanhamento das medidas preconizadas pela Política Nacional de Humanização.
A coordenadora contou que a necessidade de se levar as discussões para junto dos hospitais foi sentida durante a abertura do I Fórum de Humanização do Nordeste, que reuniu os coordenadores e representantes das Secretarias municipais e estaduais nordestinas em São Luís, no mês passado.
"Nós estamos cumprindo um acordo que firmamos anteriormente, em conjunto com os coordenadores dos Grupos Técnicos de Humanização (GTH) e, também, pré-agendando novos encontros que irão acontecer mensalmente, em cada unidade integrante da rede estadual, em São Luís, com o objetivo de integrar e trocar experiência entre os grupos", explicou a coordenadora.

Integração
A consultora do Ministério da Saúde para o Maranhão e palestrante do evento, Luciana Mesquita de Abreu, enfatizou os avanços obtidos e defendeu maior integração entre usuários e gestores, como forma de superar os desafios na busca por um atendimento mais eficiente.
"É preciso que haja um melhor entrosamento entre os atores inseridos na política da tríplice inclusão, que contempla os trabalhadores, usuários e gestores para que se possa conduzir este SUS, assegurando todos os direitos que constam na constituição cidadã com base no artigo 198 da Constituição Federal de 1988", afirmou.
Para ela, na medida em que estes direitos, que na verdade se referem aos princípios básicos do SUS (universalidade, integralidade e equidade do cuidado, que tratam, respectivamente, da temática da saúde como um direito de todos, adoção de meios curativos quanto os preventivos; individuais e coletivos, e a igualdade de oportunidade em usar o sistema de saúde) vão sendo respeitados, abre-se um caminho para um reordenamento que permita o entendimento do sistema como uma grande rede utilizada, formada e gerida pelo estado e seus municípios.