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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bahia tem melhor índice de vacinação contra aftosa dos últimos 19 anos.

Com 97,91% do rebanho vacinado contra a febre aftosa, a Bahia registrou, nesta primeira etapa de 2010, o maior índice de imunização dos últimos 19 anos. O resultado, divulgado, nesta terça-feira (13), pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura, é atribuído à adesão dos criadores baianos, comprometidos com sanidade e qualidade do rebanho - estimado em mais de 10 milhões de cabeças - em todas as 40 etapas de campanhas de vacinação já realizadas no estado.

Destaque para a região da Zona Tampão, área estabelecida pelo Ministério da Agricultura (Mapa) para proteger o rebanho baiano e manter o estado livre da febre aftosa. Nos oito municípios que a integram, foram vacinados 99,17% do rebanho local. Em Remanso, por exemplo, a imunização chegou a 100% dos animais. Em Santa Rita de Cássia (99,89%), Formosa do Rio Preto (99,57%), Mansidão (99,56%), Buritirama (99,28%), Pilão Arcado (97,32%), Casa Nova (96,34%) e Campo Alegre de Lurdes (94,47%).

“Os números mostram o trabalho sério dos pecuaristas da Bahia, em conjunto com o Governo do Estado e demais parceiros, que dará sustentabilidade para o futuro da pecuária na Bahia”, salientou o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, ressaltando o apoio do ministério para o alcance das metas dentro do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNFA).

Para o diretor geral da Adab, Cássio Peixoto, mais do que índices numéricos, esta etapa da campanha de vacinação aponta o esforço dos criadores para tornar o negócio pecuário igualitário, abrindo a possibilidade de antecipar a extinção da Zona Tampão, prevista para o final deste ano.

“A Bahia decidiu pela modernização da pecuária. Sendo assim, os resultados de excelência para a erradicação da aftosa atestam não apenas o comprometimento dos pecuaristas, mas também a vontade do setor em inserir os requisitos de defesa sanitária animal com o objetivo de unificar o comércio e a produção pecuária no Estado”, enfatiza Peixoto.
Fim da Zona Tampão
A extinção da Zona Tampão foi pactuada entre os governos da Bahia, Piauí e Ministério da Agricultura, por meio de diversas ações de defesa sanitária, incluindo vigilância ativa nas propriedades, monitoramento via satélite, georeferenciamento das fazendas no Sistema de Defesa Agropecuária, emissão da Guia de Trânsito Animal eletrônica, vacinação assistida em áreas de risco ou de difícil acesso, entre outras medidas.

Só na Bahia, mais de 10 mil criadores poderão comercializar e transitar com mais de 230 mil cabeças existentes na região, cujo mapeamento registrou quase nove mil propriedades rurais. No Piauí, outros 60 mil criadores serão beneficiados. “A Bahia entende as atividades de defesa agropecuária como base para a inserção do setor nos mercados mundiais e, portanto, investe em tecnologia e publicidade para impulsionar a atividade e garantir a sanidade do rebanho baiano”, esclarece o diretor de defesa sanitária animal da Adab, Rui Leal.
Defesa Sanitária
O último foco de febre aftosa na Bahia aconteceu em 1997, no município de Jussarí. Desde então, as ações de defesa sanitária foram fortalecidas para impedir a introdução do vírus no rebanho baiano e os conseqüentes prejuízos ocasionados com a instalação da doença. Esse trabalho culminou com a criação da Adab.

Após a reestruturação no sistema de defesa agropecuária e com o apoio do setor produtivo, sindicatos, cooperativas e associações a Bahia avançou no status sanitário, saindo da condição de alto risco de febre aftosa para baixo risco. A continuidade das ações permitiu, em pouco tempo, uma nova mudança de classificação, colocando o Estado como zona de baixo risco.

O passo seguinte foi a realização de um inquérito soroepidemiológico, promovido pelo Mapa para confirmar a condição da Bahia como zona livre de febre aftosa. Em seguida, o Estado conseguiu a Certificação Internacional de Zona Livre de Aftosa com Vacinação pela Organização Internacional de Epizootias (OIE).

As campanhas de vacinação contra a febre aftosa foram reforçadas e os pecuaristas tornaram-se grandes aliados no processo de manutenção da zona livre de aftosa. Os índices vacinais que não atendiam às exigências internacionais na década de 80 foram aumentando, gradativamente, até atingir os níveis necessários para comercialização com mercados externos. Mesmo assim, e para proteger o rebanho baiano contra a aftosa, o Mapa instituiu há 13 anos, a Zona Tampão.

“Hoje temos um novo cenário, uma nova mentalidade do negócio pecuário e os resultados positivos sucessivos demonstram a responsabilidade das iniciativas públicas e privadas neste processo”, avalia o coordenador do Programa Estadual Contra a Febre Aftosa, Valentim Fidalgo.

Segundo ele, ao Bahia “vive um momento histórico, com a possibilidade de extinção da Zona Tampão e, consequentemente, de mudança dos rumos da pecuária na Bahia. “O resultado de hoje reflete a qualidade do agronegócio baiano, a parceria com as entidades ligadas ao setor e a competência das ações que a defesa sanitária na Bahia é capaz de realizar”. Fidalgo destaca o empenho da Superintendência da Agricultura na Bahia, da Associação Baiana de Criadores (Abac) e da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb) como partes fundamentais para o alcance das metas atuais do setor.

Polícia chama veterinário para discutir análises nos

A Polícia Civil de Belo Horizonte (MG) convidou um veterinário para conversar com os investigadores do caso Eliza Samudio na manhã desta terça-feira (13). O veterinário Fernando Pinheiro chegou à sede da Divisão de Investigações da cidade, por volta das 8h40. Ele terá uma reunião com os delegados Edson Moreira e Ana Wilker por volta das 9h.

O objetivo da polícia com a conversa é descobrir qual a melhor forma de examinar os cachorros apreendidos no sítio do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo depoimento de um adolescente de 17 anos, primo de Bruno, Bola esquartejou o corpo de Eliza e deu parte para seus cachorros comerem. A defesa de Bola nega o crime.

O veterinário, que possui uma clínica na capital mineira, afirmou ao chegar ao local que vai recomendar aos policiais que o exame de endoscopia nos animais seja descartado, em troca de análises com luminol para identificar vestígios de sangue nos cachorros.

Segundo o veterinário, não adianta mais colher as fezes dos cachorros agora. O exame só poderia ter sido feito com fezes da época do crime ou com fezes secas da época, ainda presentes no sítio em Vespasiano.

- Quando o cachorro come, você consegue coletar material no estômago [ainda com vestígios do que se quer descobrir] dele até seis horas [depois]. E nas fezes durante um ou dois dias.

De acordo com Pinheiro, não é possível encontrar nada no sangue dos animais.

- Ou a gente [humanos] teria material genético de porco quando comesse porco. O sangue só absorve aquilo que interessa.

O veterinário disse ainda que existe a possibilidade de haver vestígios de unha nas fezes secas do cachorros no suposto local do crime. Segundo ele, é preciso coletar esse material.

Discordando de depoimento dado no final da semana passada pela defesa do ex-policial civil, o veterinário afirmou que “cachorro come carne humana com certeza, ainda mais se estiver esfomeado”.Polícia Civil de Belo Horizonte (MG) convidou um veterinário para conversar com os investigadores do caso Eliza Samudio na manhã desta terça-feira (13). O veterinário Fernando Pinheiro chegou à sede da Divisão de Investigações da cidade, por volta das 8h40. Ele terá uma reunião com os delegados Edson Moreira e Ana Wilker por volta das 9h.

O objetivo da polícia com a conversa é descobrir qual a melhor forma de examinar os cachorros apreendidos no sítio do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo depoimento de um adolescente de 17 anos, primo de Bruno, Bola esquartejou o corpo de Eliza e deu parte para seus cachorros comerem. A defesa de Bola nega o crime.

O veterinário, que possui uma clínica na capital mineira, afirmou ao chegar ao local que vai recomendar aos policiais que o exame de endoscopia nos animais seja descartado, em troca de análises com luminol para identificar vestígios de sangue nos cachorros.

Segundo o veterinário, não adianta mais colher as fezes dos cachorros agora. O exame só poderia ter sido feito com fezes da época do crime ou com fezes secas da época, ainda presentes no sítio em Vespasiano.

- Quando o cachorro come, você consegue coletar material no estômago [ainda com vestígios do que se quer descobrir] dele até seis horas [depois]. E nas fezes durante um ou dois dias.

De acordo com Pinheiro, não é possível encontrar nada no sangue dos animais.

- Ou a gente [humanos] teria material genético de porco quando comesse porco. O sangue só absorve aquilo que interessa.

O veterinário disse ainda que existe a possibilidade de haver vestígios de unha nas fezes secas do cachorros no suposto local do crime. Segundo ele, é preciso coletar esse material.

Discordando de depoimento dado no final da semana passada pela defesa do ex-policial civil, o veterinário afirmou que “cachorro come carne humana com certeza, ainda mais se estiver esfomeado”.

Bahia tem melhor índice de vacinação contra aftosa dos últimos 19 anos.

Com 97,91% do rebanho vacinado contra a febre aftosa, a Bahia registrou, nesta primeira etapa de 2010, o maior índice de imunização dos últimos 19 anos. O resultado, divulgado, nesta terça-feira (13), pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura, é atribuído à adesão dos criadores baianos, comprometidos com sanidade e qualidade do rebanho - estimado em mais de 10 milhões de cabeças - em todas as 40 etapas de campanhas de vacinação já realizadas no estado.

Destaque para a região da Zona Tampão, área estabelecida pelo Ministério da Agricultura (Mapa) para proteger o rebanho baiano e manter o estado livre da febre aftosa. Nos oito municípios que a integram, foram vacinados 99,17% do rebanho local. Em Remanso, por exemplo, a imunização chegou a 100% dos animais. Em Santa Rita de Cássia (99,89%), Formosa do Rio Preto (99,57%), Mansidão (99,56%), Buritirama (99,28%), Pilão Arcado (97,32%), Casa Nova (96,34%) e Campo Alegre de Lurdes (94,47%).

“Os números mostram o trabalho sério dos pecuaristas da Bahia, em conjunto com o Governo do Estado e demais parceiros, que dará sustentabilidade para o futuro da pecuária na Bahia”, salientou o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, ressaltando o apoio do ministério para o alcance das metas dentro do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNFA).

Para o diretor geral da Adab, Cássio Peixoto, mais do que índices numéricos, esta etapa da campanha de vacinação aponta o esforço dos criadores para tornar o negócio pecuário igualitário, abrindo a possibilidade de antecipar a extinção da Zona Tampão, prevista para o final deste ano.

“A Bahia decidiu pela modernização da pecuária. Sendo assim, os resultados de excelência para a erradicação da aftosa atestam não apenas o comprometimento dos pecuaristas, mas também a vontade do setor em inserir os requisitos de defesa sanitária animal com o objetivo de unificar o comércio e a produção pecuária no Estado”, enfatiza Peixoto.
Fim da Zona Tampão
A extinção da Zona Tampão foi pactuada entre os governos da Bahia, Piauí e Ministério da Agricultura, por meio de diversas ações de defesa sanitária, incluindo vigilância ativa nas propriedades, monitoramento via satélite, georeferenciamento das fazendas no Sistema de Defesa Agropecuária, emissão da Guia de Trânsito Animal eletrônica, vacinação assistida em áreas de risco ou de difícil acesso, entre outras medidas.

Só na Bahia, mais de 10 mil criadores poderão comercializar e transitar com mais de 230 mil cabeças existentes na região, cujo mapeamento registrou quase nove mil propriedades rurais. No Piauí, outros 60 mil criadores serão beneficiados. “A Bahia entende as atividades de defesa agropecuária como base para a inserção do setor nos mercados mundiais e, portanto, investe em tecnologia e publicidade para impulsionar a atividade e garantir a sanidade do rebanho baiano”, esclarece o diretor de defesa sanitária animal da Adab, Rui Leal.
Defesa Sanitária
O último foco de febre aftosa na Bahia aconteceu em 1997, no município de Jussarí. Desde então, as ações de defesa sanitária foram fortalecidas para impedir a introdução do vírus no rebanho baiano e os conseqüentes prejuízos ocasionados com a instalação da doença. Esse trabalho culminou com a criação da Adab.

Após a reestruturação no sistema de defesa agropecuária e com o apoio do setor produtivo, sindicatos, cooperativas e associações a Bahia avançou no status sanitário, saindo da condição de alto risco de febre aftosa para baixo risco. A continuidade das ações permitiu, em pouco tempo, uma nova mudança de classificação, colocando o Estado como zona de baixo risco.

O passo seguinte foi a realização de um inquérito soroepidemiológico, promovido pelo Mapa para confirmar a condição da Bahia como zona livre de febre aftosa. Em seguida, o Estado conseguiu a Certificação Internacional de Zona Livre de Aftosa com Vacinação pela Organização Internacional de Epizootias (OIE).

As campanhas de vacinação contra a febre aftosa foram reforçadas e os pecuaristas tornaram-se grandes aliados no processo de manutenção da zona livre de aftosa. Os índices vacinais que não atendiam às exigências internacionais na década de 80 foram aumentando, gradativamente, até atingir os níveis necessários para comercialização com mercados externos. Mesmo assim, e para proteger o rebanho baiano contra a aftosa, o Mapa instituiu há 13 anos, a Zona Tampão.

“Hoje temos um novo cenário, uma nova mentalidade do negócio pecuário e os resultados positivos sucessivos demonstram a responsabilidade das iniciativas públicas e privadas neste processo”, avalia o coordenador do Programa Estadual Contra a Febre Aftosa, Valentim Fidalgo.

Segundo ele, ao Bahia “vive um momento histórico, com a possibilidade de extinção da Zona Tampão e, consequentemente, de mudança dos rumos da pecuária na Bahia. “O resultado de hoje reflete a qualidade do agronegócio baiano, a parceria com as entidades ligadas ao setor e a competência das ações que a defesa sanitária na Bahia é capaz de realizar”. Fidalgo destaca o empenho da Superintendência da Agricultura na Bahia, da Associação Baiana de Criadores (Abac) e da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb) como partes fundamentais para o alcance das metas atuais do setor.