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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Com pesquisa e seminário, Dilma mira a classe média

Desde que tomou posse, em janeiro, Dilma Rousseff cultiva uma obsessão: quer aproximar seu governo da chamada nova classe média, seduzindo-a. Reitera aos ministros a orientação para que ajustem as ações de suas pastas aos cerca de 30 milhões de brasileiros que ascederam à faixa média da pirâmide social. Para converter vagas intenções em providências concretas, o governo encomendou uma pesquisa para perscrutar o perfil do novo nicho social. Os dados serão esmiuçados em seminário marcado para segunda-feira. Será aberto com um discurso de Dilma. O nome do encontro fala por si: “Políticas Públicas para a Nova Classe Média Brasileira.” Foi organizado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, em cooperação com a Secretaria de Políticas Econômicas do Ministério da Fazenda.

Nelson Jobim sobre Ideli Salvatti: ‘É muito fraquinha’

Alguma coisa subiu à cabeça do ministro Nelson Jobim (Defesa). Não se sabe o que é. Mas tem mais cara de soberba do que de bom senso. Nas pegadas da entrevista em que disse ter votado no tucano José Serra, contra Dilma Rousseff, vem à luz uma nova tentativa de ‘sincericídio’ de Jobim. Em conversa com a repórter Consuelo Dieguez, Jobim desqualifica duas colegas de ministério quem nem esquentaram a cadeira: Ideli Salvatti e Gleisi Hoffmann. Mais: insinua que, na pasta da Defesa, quem decide sobre nomeações é o ministro, não a presidente da República. O novo flerte de Jobim com a porta de saída foi impresso nas páginas da última edição revista “Piauí”.

Arcebispo diz que “faxina” dará freio na corrupção

O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, elogiou a “faxina” qua a presidente Dilma Rousseff está realizando no Ministério dos Transportes devido aos indícios de corrupção. “No fundo, ela está sinalizando que não vai permitir que isso aconteça. Isso serve, acima de tudo, de advertência daqui para a frente. Tem que ser por aí mesmo. Penso que o grande problema de a corrupção ter crescido tanto no nosso país foi a impunidade”, declarou o arcebispo.

João Durval diz que retirou assinatura para não ser usado

O senador baiano João Durval (PDT) nega que tenha sofrido pressão do governo para retirar sua assinatura do requerimento que visava criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias de irregularidades e desvios no Ministério dos Transportes que já resultaram na demissão de 27 gestores públicos (inclusive o ministro Alfredo Nascimento, do PR) pela presidente Dilma Rousseff. O requerimento foi apresentado à mesa pelo líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, com o número mínimo necessário, 27 assinaturas um terço do total de 81 senadores.

PT de Ribeirão Preto filia um ex-juiz ‘algoz’ de Palocci

Com a lealdade a Antonio Palocci já bem cansada, o PT de Ribeirão Preto, berço político do afortunado ex-ministro, abrigou em seus quadros João Agnaldo Donizeti Gandini. Vem a ser um juiz aposentado. Na ativa, ele presidiu o processo em que o ex-prefeito Palocci foi acusado de direcionar uma licitação para a compra de molho de tomate. Deve-se a informação à repórter Leila Suwwan. Ela conta que, além de filiar o algoz de Palocci, o PT local cogita lançá-lo à prefeitura da cidade nma eleição de 2012. O caso do molho de tomate, que na licitação urdida sob Palocci tinha que vir com ervilhas, rendeu duas ações contra o ex-Todo-Poderoso da Casa Civil. Numa, penal e mais antiga, Palocci foi retirado do espeto pelo STF. Noutra, por improbidade e mais recente, o ex-prefeito continua na grelha da Justiça Federal. Ouvido, o presidente do PT-Ribeirão, Pedro Sampaio, disse: “Esse processo não criou nenhum incômodo entre petistas.” Como assim? “Temos clareza que ele [Gandini] exerceu a função dele. Não é isso que está em discussão agora…” “…O juiz teve uma atuação profissional, e isso não atrapalha a trajetória política.” Sampaio procurou Palocci. Queria saber se ele seria candidato a prefeito de Ribeirão. Não o encontrou: “Tentei falar com o Palocci, mas a informação que tive é que ele não tem intenções de entrar na política eleitoral.”