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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mercadante sai em defesa de Ideli

Na antevéspera de seu depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde irá amanhã para rebater a acusação de participação no chamado escândalo dos aloprados, o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, saiu em defesa da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati. Ao GLOBO, ele afirmou ontem que há uma tentativa de atingir a nova ministra e o governo Dilma Rousseff. Em reportagem no fim de semana, a revista “Veja” afirma que, em 4 de setembro de 2006, a então senadora petista Ideli Salvati participou das negociações para a compra de um dossiê falso contra o ex-governador tucano José Serra, que disputava e venceu a eleição contra Mercadante. Segundo a revista, Ideli ficou com a tarefa, após essa reunião, de divulgar o falso dossiê que mostraria ligações de Serra com empresários envolvidos em fraudes na saúde.

Duda Mendonça fará marketing separatista no Pará

O pequeno aeroporto de Redenção, no sudeste do Pará, teve um movimento atípico no dia 9 de junho. Fazendeiros, comerciantes e empresários do setor imobiliário pousaram em jatinhos e helicópteros para se reunir na cidade com o marqueteiro Duda Mendonça. Na pauta do encontro, a conquista de corações e mentes para a causa da criação do Estado de Carajás. Proprietário de terras e criador de gado na região, Duda é um entusiasta do desmembramento do Pará em três, com a criação de Carajás, no sudeste, e de Tapajós, no oeste. Em dezembro, haverá um plebiscito sobre o assunto, e o marqueteiro vai comandar a propaganda que os dois comitês separatistas farão em rede estadual de rádio e televisão nos 40 dias anteriores à consulta popular. Duda dará o tom até da campanha no lado contrário à divisão. É que os defensores da manutenção das atuais fronteiras do Pará falam abertamente em imitar peças publicitárias que ele elaborou, nos anos 80, contra a divisão da Bahia – então uma bandeira levantada por grupos do oeste do Estado.


Royalties de petróleo: Sarney desiste de votar o veto

Presidente do Senado e do Congresso, José Sarney deu as costas para promessa que fizera a congressistas do Norte e Nordeste. Havia agendado para 13 de julho a votação do veto que Lula impusera ao pedaço do projeto do pré-sal que redistribuía os royalties do petróleo. Ao votar o chamado marco regulatório do pré-sal, deputados e senadores de Estados não produtores de petróleo emendaram a proposta. Aprovaram-na com um adendo que repartia em condições igualitárias os royalties que, hoje, azeitam os cofres dos produtores, sobretudo Rio e Espírito Santo. Ao sancionar o projeto, Lula vetou a novidade. Pressionado, Sarney dissera que, não havendo acordo, submeteria o veto a voto. O Congresso tem poderes constitucionais para derrubar o veto presidencial. Isolados, fluminenses e capixabas seriam derrotados. Em meio ao tiroteio, Sarney decidiu fazer o que sempre se faz quando Brasília é confrontada com um nó apertado: vai constituir uma comissão. Será integrada por 16 senadores –quatro do Sudeste, onde estão assentados os Estados produtores de petróleo, e 12 das outras regiões. Sarney deve dar à comissão 60 dias para a costura de um entendimento em torno dos royalties, que renderam R$ 21,6 bilhões no ano passado.

Empurrado por Lula, Graziano vence disputa na FAO

José Graziano da Silva elegeu-se neste domingo diretor-geral da FAO, braço da ONU nas áreas de agricultura e alimentação. Na rodada final da disputa, Graziano prevaleceu sobre o ex-chanceler espanhol Miguell Angel Moratinos em votação apertada: 92 a 88. Pesou em favor do brasileiro o apoio dos países árabes, da África, da Ásia e da América Latina. Há mais de meio século não se via um embate tão acirrado pela poltrona de comandante da FAO, um caixa de US$ 1 bilhão. A longevidade do senegalês Jacques Diouf no cargo dá ideia da pasmaceira. Ele chefiou a entidade por 17 anos. A FAO voltou a ser cobiçada a partir de 2008, ano em que o mundo arrostou uma crise de alimentos. Sobreveio a explosão dos preços dos produtos agrícolas. Um fenômeno que mostrou os dentes no final de 2009, rosnou em 2010 e ainda assusta em 2011. Eleito sob Dilma Rousseff, Graziano deve o triunfo a Lula, cuja foto foi usada no material da campanha da FAO.

Wagner define 2º e 3º escalão

Passados os festejos juninos, o governador Jaques Wagner (PT) se desdobra numa maratona de conversas com os partidos da base aliada ao longo da semana. Na pauta, a distribuição dos cerca de 400 cargos restantes do segundo e terceiro escalão da máquina pública pelo interior. Conforme a Tribuna antecipou nas últimas semanas, da mesma forma que a presidente Dilma Rousseff (PT) iniciou a divisão de cargos federais, Wagner dá mostras de que vai começar a contemplar os aliados. As conversas vêm acontecendo em separado e já contemplaram PP, PCdoB e PSL. O que se sabe até então, é que as coisas vão fluindo com tranquilidade e a euforia mesmo tem ficado a cargos dos deputados da base. Hoje é a vez de o PDT sentar-se à mesa com o chefe do Executivo estadual. Às 11, na Governadoria, Wagner se reúne com o presidente estadual da legenda, Alexandre Brust, e com os quatro deputados, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa (AL-BA), Marcelo Nillo. A expectativa é de encontro calmo.