STF autoriza Daniel Dantas a ter acesso ao inquérito do mensalão

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou, na noite desta segunda-feira, que o banqueiro Daniel Dantas tenha acesso aos autos do inquérito do mensalão. A decisão foi dada pelo relator do processo, ministro Joaquim Barbosa. A decisão de Barbosa vale apenas para as peças que estão disponíveis na secretaria do tribunal. Os volumes principais, segundo o STF, estão sob análise do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. O procurador ainda precisa se manifestar sobre as últimas diligências realizadas e o relatório apresentado pela Polícia Federal. Os advogados de Dantas ainda pedem que seja instaurada uma investigação criminal para apurar a responsabilidade pelo vazamento do relatório do inquérito. A petição será encaminhada para manifestação do procurador-geral da República.

PT espera enfrentar Serra na disputa pela Prefeitura de SP em 2012

A sucessão do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, foi um dos temas centrais da reunião desta terça-feira, 19, entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e 32 prefeitos do PT no Estado de São Paulo. Para lideranças que participaram do encontro, o PT paulistano, embora ainda não tenha definido o nome de seu candidato, deve enfrentar o ex-governador José Serra (PSDB). Na avaliação de petistas, a crise provocada com a saída de vereadores do PSDB demonstra a fragilização do partido em São Paulo e sinaliza que a candidatura de Serra seria a única a ter capacidade de negociar o apoio do recém recriado PSD, de Kassab, para uma candidatura única. “Se quiserem juntar o PSDB com o Kassab, o Serra terá de ser o candidato. É um desejo deles (tucanos), só não sei se é o que o Serra quer”, avaliou o presidente nacional interino do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP). De acordo com Falcão, o PT terá um candidato definido até o final deste ano, independente do nome do PSDB.

Alckmin lamenta saída de vereadores do PSDB paulistano

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, lamentou nesta terça-feira, 19, o desligamento de cinco vereadores do partido na capital paulista e ressaltou que a decisão de deixar uma legenda é de “foro íntimo”. Após evento no Palácio dos Bandeirantes, Alckmin disse que cabe ao comando da sigla deliberar se reivindicará na Justiça Eleitoral o cargo dos vereadores. Ele fez ainda uma observação quando perguntado se o movimento dos parlamentares tem origem nas eleições de 2008, quando a maior parte da bancada da agremiação evitou apoiar a candidatura dele a prefeito da capital paulista. “As pessoas nunca falam os reais motivos por que fazem essas mudanças.” Alckmin considerou “natural” a ocorrência de disputas internas dentro de um partido, mas afirmou que o voto da maioria deve ser respeitado.

O Globo: DEM vive dias de agonia

O DEM continua sangrando. Ontem, o tesoureiro do partido, Saulo Queiroz, deixou a sigla. O próximo pode ser o governador Raimundo Colombo (SC). Ele sofre intensa pressão de Jorge Bornhausen, prefeitos, vereadores e deputados estaduais para entrar no PSD de Gilberto Kassab. Eles alegam que o DEM não tem futuro e que o PSD, que “não é de direita, nem de esquerda, nem de centro”, cria a perspectiva de um projeto novo e viável.