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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dois são demitidos por vazar vídeo de Kelly no IML

A sindicância realizada por determinação da Corregedoria do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para identificar quem gravou e postou na internet o vídeo com imagens do corpo de Kelly Silva Salles, a Kelly Cyclone, após a autópsia realizada no IML culminou com a demissão de dois funcionários do órgão e numa maior rigidez nas normas que funcionários devem seguir. A informação é da família de Kelly, que recebeu ontem o resultado da sindicância através da Polícia Civil. A investigação concluiu que os servidores Roberto Carlos Vieira Oliveira e João Batista Alves Neto foram considerados responsáveis pela gravação do vídeo, que foi divulgado na internet no dia 27 de julho. O resultado orientou que os dois, que eram funcionários pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), fossem demitidos. Antes da conclusão da sindicância eles tinham sido afastados. “A sindicância determinou ainda que ficou proibido a entrada de celulares na área das autópsias e foram instaladas câmeras”, relatou um familiar que teve acesso ao resultado da sindicância, concluída há quase um mês.

Salvador terá fiscalização de gás, após tragédia no Rio

Após a explosão que matou três pessoas e deixou 17 feridos em um restaurante no Rio de Janeiro, quinta-feira passada, a Prefeitura de Salvador anunciou, nesta terça, 18, que fará um recadastramento de todos os estabelecimentos que possuem centrais de gás na capital baiana. O item passará, também, pela primeira vez, a ser fiscalizado durante as operações regulares da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom). Estabelecimentos com centrais de gás terão que informar, no site do órgão, características do equipamento e fornecer um laudo emitido pelo engenheiro ou arquiteto responsável pelo projeto. Ainda não há data para o início desse recadastramento, mas a Sucom informou que o prazo para encaminhar essas informações ao Corpo de Bombeiros é de 90 dias. Apesar da iniciativa, o superintendente da Sucom, Cláudio Silva, destacou que “não há lei ou decreto que determine ao órgão fiscalizar tais quesitos”. Para Silva, essa tarefa compete ao Corpo de Bombeiros e, por isso, não vinha sendo feita até então: “Nossos fiscais vão verificar se há o licenciamento para a existência da central de gás, mas isso não se confunde com uma avaliação da qualidade técnica e de segurança, que só pode ser feita pelo Corpo de Bombeiros ou por um engenheiro da área”.


‘Quem tem provas do malfeito dele sou eu’, diz ministro

O ministro do Esporte, Orlando Silva, reiterou nesta terça, durante audiência na Câmara, que não há provas contra ele no caso da denúncia de que participou de um esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo, destinado a incentivar a prática esportiva entre crianças e adolescentes. Em entrevista nesta segunda no ministério, Silva havia dito que não há nem irão surgir provas contra ele. “Não houve, não há e não haverá nenhuma prova das mentiras faladas por esse crimonoso”, disse na entrevista. O ministro compareceu a audiência conjunta das comissões de Fiscalização e Controle e Turismo e Desporto da Câmara, que durou mais de três horas e meia. A participação do ministro na audiência foi antecipada em razão da denúncia. A antecipação da audiência foi negociada por deputados do PC do B, partido do ministro.

Acusador afirma que entregou ‘gravação’ para revista

Reunido a portas fechadas com lideranças da oposição, o PM João Dias forneceu detalhes sobre o esquema de cobrança propinas da pasta dos Esportes. Informou que o balcão funcionava no prédio do próprio ministério, forneceu nomes de empresas e de pessoas, esmiuçou reuniões e disse ter gravado uma delas. Mais: João Dias declarou a senadores e deputados oposicionistas que já entregou a gravação à revista ‘Veja’. Disse que será veiculada no próximo fim de semana. Segundo João Dias, soam no áudio as vozes de assessores do Ministério dos Esportes que se reuniram com ele a pedido do ministro Orlando Silva. A conversa é de abril de 2008, época em que Orlando já ocupava a poltrona de ministro. Serviu para alinhavar um acordo nada republicano. Combinou-se que João Dias não denunciaria a engrenagem de cobrança de propinas. Algo que ameaçava fazer. Em troca do silêncio, a equipe de Orlando Silva isentaria duas ONGs do PM de irregularidades em convênios firmados com o ministério. Coisa de R$ 3,2 milhões. O acordo fora esboçado, segundo João Dias, numa reunião que ele mantivera antes com o próprio Orlando Silva. Esse diálogo prévio não foi gravado

Osid decide se devolverá postos à prefeitura

Depois de receber na segunda-feira o comunicado oficial das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) sobre a entrega dos postos de Saúde municipais de Pernambués e da Boca do Rio, o secretário municipal de Saúde, Gilberto José, apresentou a proposta de quitar 80% da dívida da prefeitura com a instituição até 10 de novembro, durante reunião na tarde desta terça, com representantes da Osid. A resposta da entidade será conhecida apenas depois que seu Conselho Administrativo for consultado, segundo o superintendente-adjunto José Eduardo Acedo. Até lá, segundo Acedo, permanece a decisão de encerrar, em 09 de novembro, os serviços da Osid nas unidades de saúde Edison Teixeira Barbosa, no bairro de Pernambués, e 12º Centro de Saúde Alfredo Bureau, na Boca do Rio. A Osid gerencia os postos desde 2005. São realizados cerca de 117 mil procedimentos por mês, entre consultas e exames. Os cerca de 400 funcionários dos postos estão em aviso prévio. Gilberto José prometeu que não haverá interrupção no atendimento das unidades, pois a prefeitura pode contratar uma outra instituição para administrar os postos. “Podemos fazer uma licitação emergencial em 10 a 15 dias. Espero que não aconteça, mas se eles abandonarem (os postos), vamos colocar um novo prestador”, garantiu.