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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

STF deve concluir nesta segunda se houve quadrilha no mensalão


Análise sobre o crime levou a divergência entre Lewandowski e Barbosa. 
Para revisor, paz pública não foi ameaçada; relator vê associação estável.


Fabiano Costa, Mariana Oliveira e Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília


O Supremo Tribunal Federal retoma nesta segunda-feira (22) a análise sobre a acusação de formação de quadrilha no mensalão. Na sessão, oito ministros que ainda não votaram sobre este tópico se verão diante de uma divergência aberta na semana passada entre o relator e o revisor da ação penal.
Plenário do Supremo Tribunal Federal durante julgamento do mensalão (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF )Plenário do Supremo Tribunal Federal durante julgamento do mensalão (Foto: Carlos Humberto/SCO/STF )
A denúncia do Ministério Público aponta uma quadrilha – segundo o Código Penal, associação de três ou mais pessoas com a finalidade de cometer crimes – formada por 13 réus com o objetivo de comandar e operar o esquema voltado para a compra de apoio político no Congresso durante o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Integrariam o grupo réus dos três núcleos: 1) pelo político, o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares; 2) pelo publicitário, Marcos Valério, seus dois sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, seu advogado Rogério Tolentino e as funcionárias Simone Vasconcelos e Geiza Dias; 3) pelo financeiro, a dona do Banco Rural, Kátia Rabello, os ex-dirigentes José Roberto Salgado,Vinícius Samarane e Ayanna Tenório.
No mesmo dia, o revisor do processo, Ricardo Lewandowski, absolveu todos os 13 réus que respondiam pelo crime. Ele argumentou que nem toda associação que resulta em crime representa quadrilha. Para isso, citou argumentação emitida pela ministra Rosa Weber, quando o Supremo julgava formação de quadrilha por parte de outros réus.Na sexta passada, o relator, ministro Joaquim Barbosa, condenou 11 dos 13 réus por quadrilha; inocentou apenas Geiza Dias e Ayanna Tenório. Segundo ele, "[os réus], de forma livre e consciente, se associaram de maneira estável e com divisão de tarefas com o fim de praticar crimes contra a administração pública, o sistema financeiro nacional, além de lavagem de dinheiro", disse o relator.
Segundo Rosa, o delito de quadrilha tem como objeto ameaça à "paz pública". Lewandowski complementou sustentando que o fato de haver associação não implica necessariamente em prejuízo à paz pública.
"O bem jurídico tutelado pelo artigo 288 do Código Penal [que criminaliza a formação de quadrilha ou bando] é a paz pública. É preciso verificar se a conduta dos réus teve exatamente esse escopo, da prática de uma série de crimes indeterminados, incontáveis, a conjunção de pessoas interligadas por uma série de interesses, a menos que se entenda que essa associação ameaça a paz pública."
O ministro destacou também que o Ministério Público aborda quadrilha, organização criminosa e associação criminosa como sinônimos. "Verifico que ela [a denúncia], bem como as alegações finais, de forma pouco técnica, ora menciona formação de quadrilha, ora organização criminosa, que são figuras tecnicamente distintas. [...] São figuras penais totalmente distintas."
 
Votos
Na sessão desta segunda, a primeira a se manifestar será justamente a ministra Rosa Weber. Em setembro, na primeira ocasião em que se defrontou com acusações de quadrilha no julgamento, que envolviam parlamentares da base aliada do governo Lula, ela contrariou a orientação do relator e do revisor, que haviam condenado os sete réus denunciados pelo crime.
Ela inocentou os cinco acusados ligados ao PP – Pedro Corrêa (PE), Pedro Henry (MT), João Cláudio Genú, Enivaldo Quadrado e Breno Fischberg – e os dois relacionados ao PL (atual PR), Valdemar da Costa Neto e Jacinto Lamas.
Na avaliação de Rosa, não há provas nos autos de que os suspeitos haviam se associado com o objetivo de cometer crimes, além de que tivessem a intenção de ameaçar a paz pública.
Além de Rosa Weber, votam nesta segunda os ministros Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto. Para a condenação ou a absolvição de um réu, são necessários os votos de pelo menos seis ministros."Os fatos e as condutas, e a situação e a organização imputadas na denúncia como identificadora de crime de bando ou quadrilha, a meu juízo, não se qualifica. Não vislumbro prova sequer da prática desse crime. Não vislumbro a associação dos acusados para delinquir. Houve mera coautoria", disse a ministra em seu voto, no final de setembro.
Os magistrados não têm tempo máximo para se manifestar sobre o assunto, porém, a expectativa no tribunal é de que a rodada de votação se encerre hoje. Se isso se concretizar, deve começar nesta terça o cálculo das penas para os condenados, última fase do julgamento.

Biblioteca da Uefs promove atividades na Semana Nacional do Livro


Sistema Integrado de Bibliotecas (Sisbida Universidade Estadual de Feira de Santana, em comemoração à Semana Nacional do Livro e da Biblioteca,promove, de 22 a 26 de outubro, a Exposição Fotográfica“36 anos de Biblioteca na Uefs”. As atividades serão desenvolvidas no hall da Biblioteca Central Julieta Carteado, no campus universitárioonde os visitantes também poderão apreciar a exposição “O Ciclo do Tempo”.
Na programação da Semana estão previstas, ainda,atividades como exibição de filmes e contação de histórias nas Bibliotecas Setoriais do Centro de Educação Básica da Uefs, no campus, e Monteiro Lobato, localizada na Praça da Catedral, no centro de Feria de Santana. O Sisbi promove, ainda os cursos auxiliar de bibliotecas e noções de arquivamento, além da oficina de pequenos reparos em materiais bibliográficos.
BlogdoJairOnofre.com.br

Manguinhos propõe ceder 20% do terreno para evitar desapropriação


Governo do Rio publicou decreto para ocupar toda a área da refinaria.
Segundo empresa, valor de área oferecida supera 'débito' com estado.



Darlan AlvarengaDo G1, em São Paulo



A Refinaria de Petróleos de Manguinhos irá apresentar nesta segunda-feira (22) ao governo do estado do Rio uma proposta para tentar evitar a desapropriação total do terreno de cerca de 500 mil metros quadrados, na altura do número 3.141 da Avenida Brasil, no subúrbio do Rio, no qual empresa mantém operações de refino e estocagem de combustíveis.

A empresa propõe ceder uma área de 100 mil metros quadrados, equivalente a 20% do terreno, e avaliada pela Manguinhos em cerca de R$ 350 milhões, de forma que possa manter suas operações no local - considerado estratégico para os planos de expansão da capacidade de produção e estocagem da empresa.
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Manguinhos propõe ceder 20% do terreno para evitar desapropriação da refinaria (Foto: Arte/G1)
Segundo o presidente da refinaria, Paulo Henrique Menezes, a proposta é "inicial" e visa a abrir uma negociação com o governo do Rio e evitar uma disputa judicial. "O importante é estudar uma alternativa para manter as operações em andamento e, principalmente, dar segurança para os quase mil funcionários e 7 mil acionistas da empresa", afirmou o executivo, em entrevista ao G1 no domingo.
O governo do estado do Rio foi procurado pelo G1 no início da manhã desta segunda, mas não havia se pronunciado até a publicação desta reportagem.
A desapropriação da área foi determinada emdecreto publicado no último dia (16) como parte da recuperação econômica da área, após a ocupação das favelas de Manguinhos e Jacarezinho. A intenção do governo é utilizar a área para construir um bairro planejado e um projeto habitacional para a população de baixa renda.
O governo do Rio sustenta que Manguinhos há muito tempo não funciona de fato como refinaria, mas sim como distribuidora de combustíveis, e afirma que a empresa se utiliza de um grande número de liminares obtidas na Justiça para não pagar impostos, em especial o ICMS. "O Estado já moveu contra a Refinaria ações judiciais de cobrança de impostos no valor de R$ 406 milhões. Contra a empresa, foram aplicados pelo Estado autos de infração no valor de R$ 130 milhões", diz nota divulgada pelo executivo.
'Débito' de R$ 247 milhões discutido na Justiça
A empresa nega ter dívidas com o governo. Segundo o presidente da Manguinhos, o que existe é um questionamento sobre um valor de R$ 247 milhões, referentes ao pagamento de impostos através de precatórios (dívidas do poder público determinadas pelo Judiciário).
A Refinaria de Petróleos Manguinhos S/A foi inaugurada em dezembro de 1954 e tem os seus papéis negociados na Bovespa. Em 2008, foi adquirida pelo Grupo Andrade Magro. Do capital total da companhia, 52,15% das ações pertencem à Manguinhos Participações, do grupo Andrade Magro Participações (Ampar). Das ações ordinárias, 61,95% estão em poder dos controladores e 38,01% em circulação."Hoje a refinaria não tem dívida porque todos os nossos impostos pagamos com dinheiro ou títulos do governo", diz Menezes. “Os R$ 247 milhões são o valor que o governo não reconhece como modelo a ser utilizado como pagamento de impostos”, explica. “O que estamos propondo é dar esse terreno como pagamento e contribuição para o projeto de reurbanização da área", acrescenta, destacando que o valor é inferior ao do valor de mercado do terreno de 100 mil metros quadrados.

A área oferecida pela empresa é a da frente do terreno, às margens da Avenida Brasil. “É a parte mais nobre e mais valorizada, e nas nossas investigações não detectamos contaminação nessa parte do terreno”, diz Menezes.

Segundo o executivo, nessa área funcionam apenas instalações administrativas e estacionamentos, e nunca ocorreram atividades de refino ou estocagem, o que a torna mais apropriada para habitação. "Na parte de trás desse terreno, só o custo para descontaminar a área está avaliado entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões", observa.

Localização estratégica
O executivo também rebateu as críticas de que empresa não funciona, de fato, como refinaria. Ele destacou que, embora a produção atual represente apenas cerca de 0,5% do petróleo refinado por dia no país, o volume corresponde a cerca de 25% da gasolina vendida no estado do Rio.

Menezes explica que a permanência da empresa no local faz parte da estratégia de expansão da companhia, que recentemente assinou um protocolo de intenções com a petrolífera estatal chinesa Sinopec para um projeto de US$ 770 milhões que prevê investimentos, nos próximos 3 anos, na ampliação e a modernização do parque de armazenamento de combustíveis.

"Lá, temos um duto que liga a refinaria a Baía de Guanabara. Se sairmos de lá, vamos perder este que é hoje um dos principais ativos da empresa", completa.
Entre as preferenciais, a Manguinhos Participações tem 1,33% e os minoritários, 98,55%. O banco Goldman Sachs e o fundo Perimeter estão entre os principais acionistas minoritários, com 1,5% e 17,58% do capital total, respectivamente, segundo a própria companhia.

Estudante brasileiro tem dificuldade para apreender o básico

Estudo feito pelo Programa de Avaliação de Estudantes da OCDE mostra que os estudantes brasileiros do ensino médio têm dificuldade para apreender o básico(MatemáticaCiências e Leitura). No ranque que envolve 65 países, em matemática ficamos na 57ª posição,Ciências e Leitura em 53ª. Outra observação é que a criação de mais disciplinas nas escolas em nada deve contribuir para melhorar a situação.
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Vereador de Feira poderá assumir cargos estadual e federal


Foto: Vereador Ângelo Almeida (PT)

Foto: Vereador Ângelo Almeida (PT)

Será lido hoje (22) na mara Municipal de Feira de Santana emenda à Lei Orgânica, de autoria do vereador Ângelo Almeida(PT), que permite que vereador possa se desincompatibilizar para assumir cargos na esfera estadual e federal. Pela legislação atual  é permitido assumir secretaria municipal.
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