Translate

Deixe seu comentário




Se possível, deixe nos comentários notícias ou acontecimentos de seu país.

Ou se preferir envie uma e-mail para: jornal.correiodosertao@gmail.com

Você vale muito para nós!!!



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Lula é ‘tolerante’, e Dilma, ‘dura’, diz Jaques Wagner

O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), disse na quinta-feira que a presidente Dilma Rousseff é mais “dura” que o ex-presidente Lula, “mais tolerante” e “palanqueiro”. A comparação entre os estilos foi feita pelo governador durante uma entrevista à Rádio Tudo FM, de Salvador. “O Lula é um grande comunicador, uma liderança de massa, um grande palanqueiro. A Dilma tem uma formação diferenciada, vem muito mais da gestão, é boa de condução, é dura”, comparou o governador. “O sistema dela pode ser que seja um pouco mais bruto do que o sistema do presidente Lula, que, até por ter uma construção mais da política, talvez seja mais tolerante com as coisas e pondere mais”, disse Wagner. Ao citar o “sistema bruto”, o governador fazia menção a um dos bordões do apresentador do programa. Wagner também fez a defesa das trocas no primeiro escalão da Esplanada depois de acusações de corrupção. Ele atribuiu as quedas de ministros ao fato de a presidente Dilma ser “absolutamente intolerante com qualquer coisa malfeita com dinheiro público”. O governador baiano citou o “faturamento acima do normal” da consultoria que levou Antonio Palocci a pedir demissão da Casa Civil. Em maio, quando o ex-ministro tentava se manter no cargo, Wagner se disse surpreso com os R$ 20 milhões faturados pela empresa de Palocci. Sobre Nelson Jobim, único ministro a cair por divergências com a presidente Dilma, Wagner criticou o fato de ele ter declarado o voto no tucano José Serra.


PT teme que ‘faxina’ carimbe governo Lula de corrupto

A “faxina” no governo da presidente Dilma Rousseff, que já derrubou quatro ministros em dois meses e doze dias, causa extremo desconforto no PT. Dirigentes do partido, senadores, deputados e até ministros temem que, com a escalada de escândalos revelados nos últimos meses – especialmente nas pastas dos Transportes, do Turismo e da Agricultura -, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva acabe carimbado como corrupto. Todos os abatidos foram “herdados” de Lula. Em conversas a portas fechadas, petistas criticam o estilo de Dilma, a “descoordenação” na seara política e o que chamam de “jeito duro” da presidente. Uma das frases mais ouvidas nessas rodas é: “Temos de defender o nosso projeto e o Lula.” Mesmo os que não defendem abertamente a volta de Lula na eleição de 2014 dizem que Dilma está comprando brigas em todas as frentes – do Congresso ao movimento sindical -, sem perceber que, com sua atitude, alimenta o “insaciável leão” do noticiário e incentiva o tiroteio entre aliados. Na avaliação de petistas, o poderoso PMDB – que na quarta-feira, 17, perdeu o ministro da Agricultura, Wagner Rossi – não é confiável e acabará dando o troco a qualquer momento.


Dilma diz que verdadeira faxina é contra a miséria

Um dia depois da queda de mais um ministro por causa de denúncias de envolvimento em escândalos, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou [ontem] que a verdadeira faxina que o país precisa fazer é contra a miséria. O encontro com os quatro governadores da região Sudeste, realizado no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, para firmar parcerias para o desenvolvimento do programa Brasil Sem Miséria, teve clima de distensão política e contou a com a presença do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. Para Dilma, a união dos governos federal e estaduais permitirá o sucesso do programa. – É o Brasil inteiro fazendo de fato, como diz a imprensa, a verdadeira faxina que esse país tem que fazer, a faxina contra a miséria. (…) Dilma disse que o Brasil vive hoje um grande pacto republicano e elogiou a presença no evento de Fernando Henrique, de quem vem se aproximando desde que tomou posse em janeiro. – O grande pacto republicano e pluripartidário hoje é capaz de transformar a realidade social que vivemos. Por isso, agradeço ao presidente Fernando Henrique pelo seu gesto – afirmou.

Aviso de Lula a Dilma: o centro político segue vazio

Do alto da autoridade de quem perdeu três vezes a disputa pelo Planalto, ganhou duas eleições e governou o País por oito anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma avaliação curta e grossa sobre a articulação política de Dilma Rousseff. Saíram Antonio Palocci e Luiz Sérgio, entraram Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), mas, para Lula, “o centro político continua vazio”. É isso o que o ex-presidente tem dito a interlocutores do PT e dos demais partidos da base aliada com quem tem conversado. Lula aplaude as reuniões com os líderes dos partidos e a liberação de emendas, mas considera que a entrada dos novos ministros para a “cozinha” do Planalto “preencheu apenas a periferia da articulação política”. Embora, nesta semana, a presidente tenha se empenhado nas reuniões de articulação, Dilma não poderá desempenhar esse papel em tempo integral.


Polícia Militar realiza operação em Paripe

Uma operação da Polícia Militar acontece em Paripe, subúrbio de Salvador, na manhã desta sexta-feira. As primeiras informações dão conta de que a ação é de combate ao tráfico de drogas. Um helicóptero da PM sobrevoa a região da Suburbana, enquanto viaturas ocupam o local e fazem incursões no bairro.