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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Segunda e terceira vítimas da onda de violência em SC são suspeitos de planejar ataque a policial


Do UOL, em São Paulo

Dois suspeitos de planejar um ataque contra um policial civil foram mortos, na noite desta quarta-feira (15), em confronto com a Polícia Militar, durante abordagem em Tijucas, na Grande Florianópolis, elevando para três o numero de vítimas na região em apenas seis horas. A informação foi confirmada por volta das 23h20 pela Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina.
Segundo o setor de inteligência da Polícia Civil, os dois homens, identificados como Lucas Roberto Fernandes dos Santos e Rodrigo José da Silva, haviam saído de Florianópolis e se dirigiam para Itapema para, de acordo com a polícia, matar um policial, quando foram abordados na altura de Tijucas. Houve tiroteio com os policiais e os dois morreram.

Onda de violência em Santa Catarina

Ônibus da empresa Transol foi incendiado por volta das 20h30 desta quinta-feira (15), em Florianópolis  Eduardo Valente/Futura Press/Estadão Conteúdo
Primeira morte foi registrada na tarde desta quinta (15)
Também nesta quarta-feira (15), às 17h30, morreu Jeferson Belo, suspeito de ser um dos dois homens que tentaram incendiar um ônibus às 16h, em Itapema (70 km ao norte de Florianópolis), após trocar tiros com a Polícia Militar. A corporação confirmou que a morte de Belo é a primeira relacionada à onda de violência que atinge o Estado de Santa Catarina desde a última segunda-feira (12).
Belo e um homem ainda não identificado são suspeitos pelo ataque ao ônibus da Viação Praiana, no bairro Salseiros, em Itapema. A Polícia Militar e os bombeiros chegaram poucos minutos depois que os dois suspeitos jogaram gasolina no motorista do veículo e tentavam incendiar o veículo.
Segundo informações da PM, os suspeitos atiraram contra o carro da polícia, sem atingir os policiais, que revidaram o ataque com tiros. No revide, Belo foi ferido com seis tiros, mas o outro suspeito conseguiu escapar. Na operação, uma adolescente que dava apoio aos suspeitos foi presa.
Belo chegou a ser levado para o hospital Santo Antônio, em Blumenau, mas não resistiu aos ferimentos e morreu às 17h30, segundo informações prestadas pela Polícia Militar.

Entenda como o ataque aconteceu

Segundo testemunhas, os suspeitos do ataque pararam o ônibus atravessando uma moto à sua frente. Em seguida, quebraram um vidro e jogaram gasolina dentro do veículo, encharcando o motorista. O homem, que não teve sua identidade revelada, saiu sem ferimentos.
A polícia já têm 30 pessoas detidas sob suspeita de alguma participação nos 42 atentados ocorridos em 11 cidades desde segunda-feira (12), quando os ataques começaram.

Ataques chegam ao quinto dia com mais ônibus queimados em SC


Quatro ônibus foram destruídos na quinta e um nesta sexta (16). 
Desde segunda (12), estado registra ataques em diversas cidades.

Do G1 SC
No quinto dia consecutivo da onda de violência em Santa Catarina, mais ataques foram registrados pela Polícia Militar. O número de cidades com ações criminosas subiu para 13. Três criminosos morreram, um em Itapema e dois em Tijucas, nesta quinta-feira (15). 
Às 1h20, em Itapema, um coquetel molotov foi jogado contra um ônibus de uma empresa de turismo. Segundo a PM, a bomba caseira chegou a explodir, mas o incêndio foi controlado. A cidade do Norte já havia registrado uma tentativa de incêndio a ônibus na tarde desta quinta (15), quando um criminoso foi atingido por um tiro e morreu no hospital.
Às 2h37, em Tubarão, duas ocorrências foram registradas simultaneamente. Homens jogaram um coquetel molotov contra o carro de policial militar aposentado. Conforme a PM, a bomba não chegou a explodir. Outra bomba caseira foi jogada contra o guincho de uma empresa terceirizada que presta serviço para a Polícia Militar. A tentativa também foi frustrada. A cidade ainda não havia registrado ações criminosas durante a onda de ataques. 
Às 6h, dois criminosos em uma moto jogaram pedras contra um ônibus de transporte coletivo, no Bairro Pachecos, em Palhoça. Segundo a polícia, era o ponto final da linha e o parabrisas do veículo quebrou.
Em Itajaí, também por volta das 6h, um carro foi incendiado em Itajaí, no Bairro Cidade Nova.
Quarta noite
Quatro ônibus foram incendiados na quinta-feira (15) à noite. Três foram queimados em São José, na Grande Florianópolis, e um na Caiera do Saco dos Limões, na capital.
Em Florianópolis, o ataque foi por volta das 20h40 desta quinta-feira (15). O incidente foi na Rua Custódio Fermino Vieira, principal via do bairro. Segundo os bombeiros, o ônibus foi incendiado no final da rua, próximo ao morro.
De acordo com os bombeiros, os dois criminosos mandaram os ocupantes do ônibus descerem e atearam fogo ao veículo. Não houve vítimas. O cobrador e motorista foram para O 2° DP da capital para prestar depoimento.
Três ônibus foram atingidos e não houve feridos (Foto: Glauco Araújo/G1)Três ônibus foram atingidos e não houve feridos
(Foto: Glauco Araújo/G1)
Em São José, três veículos foram incendiados na garagem de uma empresa de ônibus no km 5 da rodovia SC-407, em São José, na Grande Florianópolis. O fogo começou às 22h18 desta quinta.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, equipes de São José e Palhoça foram destacadas para combater as chamas.
No momento do ataque, havia na garagem apenas o vigilante Pedro Muller Júnior, de 59 anos. Ele contou ao G1 que dois homens chegaram a pé e o renderam na guarita. Ele ficou sob o domínio dos criminosos enquanto eles derrubavam combustível e colocavam fogo nos ônibus.
Vigilante Pedro Muller, 59 anos, se "defendeu" de ataque com ajuda da imagem de Nossa Senhora que carrega no bolso (Foto: Glauco Araújo/G1)Vigilante Pedro Muller, 59 anos, se "defendeu" de
ataque com ajuda da imagem de Nossa Senhora
que carrega no bolso (Foto: Glauco Araújo/G1)
Ainda segundo o vigilante, um terceiro homem apareceu. Eles estavam armados com uma espingarda. "Tirei a imagem de Nossa Senhora do bolso e pedi para ela me proteger", contou o vigilante.
Os criminosos fugiram correndo no meio da vegetação próxima. O vigilante não foi ferido.
Em Criciúma, um adolescente de 17 anos foi preso após atirar contra um carro de polícia. Segundo a PM, os policiais revidaram e o garoto foi atindido na perna. A ocorrência foi às 23h05. O menor foi detido.
Autoridades do estado investigam a hipótese de que as ações criminosas estejam relacionadas às denúncias de maus-tratos em presídios do estado
.

Infraero deve ter verba recorde do Tesouro para garantir Copa

GUSTAVO PATU
DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA
Folha de São Paulo


Pressionado pelo atraso dos investimentos, o governo Dilma Rousseff programou para o próximo ano uma injeção recorde de dinheiro do Tesouro Nacional na Infraero, a estatal que administra os aeroportos federais.
O detalhamento do projeto orçamentário em análise no Congresso mostra que, ao todo, a empresa deverá receber R$ 1,7 bilhão, principalmente para obras a serem concluídas até a Copa do Mundo de 2014.
Trata-se de um valor 120% superior, já descontada a inflação, ao último grande aporte de recursos à estatal -R$ 565 milhões em 2007, quando o setor aéreo vivia uma crise provocada por uma sequência de acidentes e conflitos entre governo, militares e controladores de voo.
Segundo a Infraero, o valor previsto se deve à perda de capacidade de investimento da empresa após a concessão à iniciativa privada de três dos seus principais aeroportos -os de Guarulhos, Campinas e Brasília, que respondiam por quase 40% das receitas totais da estatal.
Neste ano, os projetos de ampliação e reforma dos terminais caminham a passos lentos. De R$ 2 bilhões programados até dezembro, apenas R$ 590 milhões haviam sido gastos até agosto.
OBRAS DA COPA
Sem o dinheiro da União, não seria possível seguir com o programa que prevê obras em 21 aeroportos nos próximos anos. Só com as novas unidades em sedes da Copa, há R$ 2,3 bilhões a gastar.
A maior parte do dinheiro a ser injetado na Infraero virá dos pagamentos feitos ao governo pelos consórcios vencedores da disputa pela concessão de aeroportos.
Pelas contas feitas após o leilão, realizado em fevereiro, os consórcios deverão pagar à União ao fim do primeiro ano de contrato cerca de R$ 1,2 bilhão.
Editoria de arte/Folhapress
Segundo o Orçamento, R$ 1 bilhão dessa fonte será usado para ampliar a participação da União na Infraero. Pelas intenções originais, a receita das concessões não deveria ser inteiramente gasta com a estatal.
Parte do dinheiro iria para um plano de aviação regional, voltado para aeroportos de menor porte administrados por Estados e municípios. Esse plano, porém, acabou não sendo anunciado em março, como se esperava.
Mas, além de bancar as obras da empresa, os recursos do Tesouro serão aplicados nos aeroportos concedidos ao setor privado. A Infraero receberá R$ 300 milhões para depositar sua parte no capital das sociedades que administrarão Guarulhos, Campinas e Brasília.
Pelo modelo da concessão, a estatal tem 49% de participação nessas sociedades -cerca de R$ 600 milhões a serem aportados em dois anos, a começar deste.
Esse capital será usado para investimentos, principalmente no início dos empreendimentos. Se a Infraero não cumprir o compromisso com os sócios, terá reduzida a sua participação na sociedade e a sua influência na administração dos aeroportos.
APORTE VISA EVITAR CAOS AÉREO
Ao injetar recursos na estatal que administra aeroportos, o governo quer assegurar a continuidade de obras de melhoria em terminais considerados estratégicos.
Isso deverá garantir serviços de mais qualidade e conforto aos passageiros.
Além disso, com a realização de grandes eventos esportivos nos próximos anos, a ampliação dos terminais é necessária para acomodar um fluxo maior de viajantes sem provocar caos no setor aéreo.