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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"Os pais são viciados em drogas", diz juiz que autorizou adoção de cinco irmãos na Bahia

Anderson Sotero 
Do UOL, em Salvador


  • Monte Santo está a 352 km de Salvador
    Monte Santo está a 352 km de Salvador
"São viciados em drogas." Assim o juiz Vítor Manoel Sabino Xavier Bizerra se refere ao casal de lavradores Gerôncio Brito de Souza e a dona de casa Silvânia Mota da Silva, pais de cinco crianças retiradas de casa há um ano e quatro meses do convívio da família na cidade baiana de Monte Santo (352 km de Salvador) e encaminhadas para adoção em São Paulo.
Responsável por assinar o documento que retirou os cinco irmãos --todos menores-- da casa dos pais e por deferir os pedidos de guarda provisória a famílias paulistas, Bizerra afirma que os pais das crianças são usuários de entorpecentes. "Isto está expresso nos depoimentos deles nos autos, que, por determinação legal, correm em sigilo de Justiça por ter interesse de menores impúberes."
Há 16 meses, os pais das crianças, que não têm condições de pagar advogados, tentam reaver os filhos com o apoio do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente Yves de Roussan (Cedeca-BA) e o Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Fórum DCA/Bahia).
De acordo com esses órgãos, os pais estão tentando reaver os filhos, e a decisão do juiz foi "equivocada". Alegam que Bizerra fez uma interpretação de relatórios do Conselho Tutelar da cidade que não indicariam pela adoção e suspeitam ainda da atuação de pessoas na cidade para "aliciar" pais que querem dar suas crianças para adoção. Os advogados do Cedeca entraram com uma representação contra o juiz.
Segundo Bizerra, em março de 2011, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) recebeu uma comunicação de que havia chegado ao Conselho Tutelar uma denúncia sobre "maus tratos e abandono de cinco irmãos".
O setor jurídico do Cedeca, no entanto, nega que os pais das crianças são usuários de drogas e afirma que a alegação não consta em qualquer documento nos autos como justificativa da entrega das crianças em guarda provisória. "Não há Defensoria Pública no município e o juiz que deferiu a guarda provisória nunca nomeou um advogado dativo. Os pais jamais foram citados, logo não poderiam recorrer. Na verdade não sabiam que havia um processo e como reverter a situação”, destaca a advogada do Cedeca, Isabella da Costa Pinto Oliveira.
“Todos na família sofrem muito. Eles moram na roça, onde o celular não pega. Os pais querem os filhos de volta”, complementa a advogada. “O processo está todo errado, contrário ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Os irmãos não poderiam ser separados. A não ser que uma criança oferecesse risco a outra. Mas a prioridade é manter o vínculo familiar”, contesta Oliveira.

Informações imprecisas

O MP-BA pediu realização de "estudo social", mas o resultado, ainda segundo o juiz, "não apresentava informações precisas sobre as condições em que se encontravam as crianças". Em abril de 2011, o MP-BA pediu novo estudo que também não foi suficiente.
Insatisfeito, o MP-BA solicitou um terceiro relatório desta vez ao Centro de Referência Especializado em Assistência Social de Monte Santo (Creas), pedindo detalhamento das condições das crianças e "de que forma estava sendo feito o acompanhamento e zelo pelos pais e avós".
No relatório foi descrito, ainda segundo Bizerra, que no dia da visita a assistente social encontrou as crianças brincando "com lama" e que não tinham ido à creche municipal, onde estavam matriculadas, porque a mãe teria dito que estava lavando roupa e que identificou precariedade nas condições de higiene e saúde.
Duas crianças estariam com cartões de vacina incompletos, e uma terceira estaria sem o cartão e sem registro de nascimento. Já uma quarta, com dois meses de vida, estaria sendo alimentada com leite de vaca, o que, segundo o juiz, é impróprio para sua pouca idade.
O três relatórios foram o suficiente para Bizerra poder "evidenciar situação de risco vivenciada pelas crianças". A promotoria de Justiça requereu a aplicação de medida de Proteção para colocação em abrigo provisório. No entanto, segundo o juiz, não há abrigo na cidade.

Infecção

"Nem em Monte Santo nem na região existe abrigo adequado para o encaminhamento de crianças em tal situação de abandono e com a saúde fragilizada", disse. Questionado se foram feitos exames médicos nas crianças para constatar o estado de saúde, o juiz alega que era "visível".
"Uma criança que está com diarréia, tossindo, coriza, abatida, catarro esverdeado e amarelado - que apontam infecção - com tamanho inferior à idade precisa de diagnóstico médico? Todos os que viram as crianças fizeram a mesma constatação."
Segundo os órgãos de defesa da criança e do adolescente, as crianças poderiam ter sido encaminhadas para os avós que ajudam na criação, mas o juiz diz que conseguiu avaliar que eles eram "omissos". "Não havia informações de que os avós ou parentes próximos tinham a intenção de ficar com a guarda dos menores."
Bizerra disse admitir que sabia que os avós ajudavam no pagamento de aluguel, alimentação e gás da casa onde a mãe morava com as crianças, o que foi relatado pelo avô paterno à assistente social. Os avós não foram ouvidos pelo juiz.
"Se os avós acompanhavam os netos, tinham conhecimento da situação, mas não procuraram as autoridades a fim de noticiar as irregularidades, revelando, com seus comportamentos omissivos, ausência de condições para o exercício da guarda dos netos."


Imagens

Noticias.uol.com.br

Relator e revisor em lados opostos até o fim na corte

No julgamento do último capítulo do processo do mensalão, Barbosa condena Dirceu e outros 10 dos 13 réus por formação de quadrilha. Revisor absolve todos. Análise continua na segunda.

Helena Mader - Correio Braziliense
Diego Abreu

Lewandowski (E) e Britto: para revisor, miscelânea prejudica denúncia
 (Carlos Humberto/SCO/STF)
Lewandowski (E) e Britto: para revisor, miscelânea prejudica denúncia
O relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, condenou ontem o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente da legenda José Genoino, o empresário Marcos Valério e outros sete réus por formação de quadrilha. Para ele, o antigo chefe da Casa Civil comandou o esquema. No entanto, o revisor, Ricardo Lewandowski, abriu uma dissidência que pode novamente dividir o Supremo Tribunal Federal (STF), no último capítulo do processo a ir a julgamento.

Lewandowski absolveu todos os acusados desse delito e sustentou que no caso do mensalão não existiu uma quadrilha, apenas a coautoria para a prática de crimes. Pelo menos três ministros já demonstraram simpatia à tese do revisor em capítulos anteriores. Dias Toffoli, Rosa Weber e Cármen Lúcia devem seguir essa linha e absolver todos os réus do crime de formação de quadrilha. Se pelo menos mais um magistrado aderir ao raciocínio, haverá novo empate.

Para embasar seu entendimento, Lewandowski fez duras críticas ao trabalho do Ministério Público. “A peça acusatória, de forma pouco técnica, ora menciona formação de quadrilha, ora alude à existência de uma organização criminosa, chegando a falar em associação criminosa, que são figuras distintas”, assinalou o revisor. “Essa verdadeira miscelânea conceitual em que incorreu o Ministério Público enfraqueceu sobremaneira as imputações contra os réus, em especial José Dirceu”, acrescentou Lewandowski. “Não vislumbro a associação dos acusados para delinquir, para praticar indeterminadamente crimes. Entendo que houve aqui mera coautoria, ainda que envolvendo a prática de vários crimes”, justificou o revisor.

Joaquim Barbosa citou depoimentos, textos de juristas e documentos dos autos para justificar sua compreensão de que a “associação formada pelos réus encaixa-se perfeitamente na descrição do crime de quadrilha”. Ao concluir seu voto na sessão de ontem, ele descreveu a atuação de José Dirceu à frente do grupo criminoso. “Após assumir a Casa Civil, embora extraoficialmente, (Dirceu) continuou a ditar os rumos da agremiação partidária”, afirmou o relator do processo.

De acordo com Barbosa, José Genoino e Delúbio Soares também tinham papel importante na quadrilha. “Há provas mais do que consistentes de que Delúbio Soares, além de funcionar como braço operacional, era o principal elo entre o núcleo político e o núcleo publicitário do esquema”, descreveu. O relator apontou que Genoino era o interlocutor político do grupo criminoso e que ele, embora refute a natureza simulada dos empréstimos, admitiu ter assinado as renovações dos créditos para o PT na condição de avalista.

Barbosa identificou o empresário Marcos Valério como líder do núcleo publicitário. Citou dezenas de depoimentos de testemunhas e corréus para demonstrar a influência que ele tinha sobre os outros integrantes do grupo. “Foi logo após aproximação de Marcos Valério com o núcleo político que começaram os repasses de dinheiro aos beneficiários descritos na denúncia”, lembrou o relator, para dar a dimensão da influência do empresário no esquema. Joaquim Barbosa condenou três dos quatro réus do núcleo financeiro denunciados por formação de quadrilha. Para ele, o grupo teria se associado aos núcleos político e publicitário para obter vantagens no governo. 

Empate 

A divergência entre o revisor e o relator causou uma reviravolta no resultado de outra fatia do julgamento. Em setembro, Lewandowski havia condenado o ex-parlamentar Pedro Corrêa, o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), os ex-assessores parlamentares João Cláudio Genu e Jacinto Lamas e o dono da corretora Bônus Banval, Enivaldo Quadrado, por formação de quadrilha. Ontem, ele decidiu mudar o voto e seguir os ministros Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Marco Aurélio, que consideraram os réus inocentes. Com isso, há um empate em relação a Valdemar Costa Neto e Jacinto Lamas, assim como já havia ocorrido com quatro pessoas. Na semana que vem, o STF deve decidir como resolver esse impasse, mas a tendência é de que o placar implique a absolvição imediata dos réus.
em.com.br

Inaugurado a da 1ª etapa da ampliação do Presídio de Feira


Foi inaugurada na manhã de quinta-feira (18) a 1ª etapa da reforma e ampliação do conjunto Penal de Feira de Santana. Foram construídos seis pavilhões com capacidade de vagas para 608 internos numa obra que teve inicio em novembro de 2011.
Segundo o secretário estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (SAEP), Nestor Duarte,“estas reformas contribuirão sobre tudo para acabar com a reclusão em delegacias. A última ampliação do Conjunto Penal de Feira de Santana se deu  23 anos, em 1989. Nestas obras o orçamento total girou em torno dos R$ 9,5 milhõesOs pavilhões terão uma tecnologia de abertura de cela que isolará o agente penitenciário do detento”.
 
Histórico
 
Atualmente o Conjunto Penal de Feira de Santana abriga 832 detentos, sendo 712 homens e 120 mulheres. Com o termino das obras e a entrega da segunda etapa de ampliação do presídio, que será inaugurado no mês de fevereiro de 2013, mais 608 vagas serão disponibilizadas, totalizando 1206 vagas.
BlogdoJairOnofre.com.br

Carlito do Peixe apoia Justiniano para a presidência da Câmara


Foto: Vereador Carlito do Peixe (DEM)

Foto: Vereador Carlito do Peixe (DEM)

Presidente em dois momentos da Câmara Municipal de Feira de Santana (2007/2008 e 2009/2010), o vereador Carlito do Peixe (DEM),que foi reeleito como o mais votado da coligação DEM/PTN/PMDBdisseque não será candidato à presidência do Legislativo feirense“Não serei candidatopois  dei minha contribuição”afirmou CarlitoQuestionado sobre um eventual apoioentre Ronny e Justiniano, o mesmo disse que entende que os dois tem competênciamas que votará em Justiniano França.
Entusiasmo
 
Ouvido pelo site Bahia na Política sobre a declaração de apoio feita pelo vereador Carlito do PeixeJustiniano disse estar  feliz, mas que pretende ouvir o grupo, inclusive o prefeito José Ronaldo de Carvalho. “Sei que os poderes são independentes, porém harmônicos, além domais o prefeito eleito é do meu partido o Democratas”, justificou.
BlogdoJairOnofre.com.br

Suspensa liminar que impediu concurso


Os efeitos da liminar que impediu a continuidade do concurso público da Prefeitura de Feira de Santana, realizado em março deste anoforam suspensos pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Com a decisão do presidente do TJBA,desembargador Mário Alberto Hirspublicada ontem (17),será possível a realização das próximas etapas do certame pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Da mesma forma que da vez anterior, o desembargador considerou que a realização do concurso não causa lesão à ordem públicapelo contrárioviabiliza o provimento de cargos necessários ao funcionamento da máquina administrativa municipal. Além dissoele argumentou que Município comprovou a inexistência de qualquer irregularidade no processo.
 
O resultado da primeira etapa do concurso foi divulgado em agosto. A segunda etapa consistirá na entrega de títulos, provas práticas ou teste psicológico, com exceção dos aprovados para os cargos de intérprete de libras, técnico de enfermagem e secretário escolar, cuja seleção se dá em etapa única.
 
O concurso oferece 213 vagas distribuídas em 22 setores da administração municipal, com salários que variam de R$ 545,00 a 2.260,45, podendo chegar a R$ 5.507,65 com gratificações, de acordo com o edital publicado em 29 de novembro. Ao todo, 19.867 pessoas se inscreveram e realizaram a primeira etapa.
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Em SP, Haddad tem 49%, e Serra, 32%, diz Datafolha


Datafolha divulgou,nesta sexta-feira (19), a segunda pesquisa de intenção de voto sobre o segundo turno da disputa pela Prefeitura de SãoPaulo neste ano. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo". Em relação à pesquisa anterior, Haddad foi de 47% para 49%, e Serra, de 37% para 32%.
Veja os números do Datafolha para a pesquisa estimulada:
 
Fernando Haddad (PT) – 49% das intenções de voto
José Serra (PSDB) – 32%
Em branco/nulo - 10%
Não sabe - 9%
 
pesquisa foi realizada nos dias 17 e 18 de outubro. Foram entrevistadas 2.098 pessoas na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) sob o número SP-01860/2012.
 
Pesquisa anterior
 
A primeira pesquisa do Datafolha do segundo turno foi divulgada em 10 de outubro e registrou os seguintes resultados: Haddad, 47%; Serra, 37%; em branco/nulo, 8%; e não sabe, 8%.
Veja os números do Datafolha, considerando os votos válidos:
Fernando Haddad (PT) - 60%
José Serra (PSDB) - 40%
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