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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Ministro diz que a aplicação do Enem é mais complexa que as eleições

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (17) que a aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é “muito mais complexa” do que as eleições gerais no país. O ministro participa de uma audiência na Comissão de Educação e Cultura na Câmara dos Deputados para esclarecer problemas ocorridos no exame.
- O Enem é uma megaoperação muito mais complexa que as eleições gerais no país. [...] E, nas eleições, sempre há problemas tópicos e pontuais em uma operação que é celebrada como exitosa.
O ministro lembrou que 4,6 milhões de estudantes se inscreveram para a prova, realizada em mais de mil cidades e em 113 mil salas de aula.
- O Enem é muito grande. E em todas as edições do Enem há problemas tópicos a resolver. O principal dele foi superado com a adoção da Teoria de Resposta ao Item.
O TRI (Teoria de Resposta ao Item) é uma tecnologia de elaboração de questões que garante a comparabilidade entre as provas e isonomia dos exames. Haddad afirmou que, não fosse a TRI, o "Enem seria impossível".
- Não fosse a reformulação do Enem, esta reaplicação seria impossível porque as provas não seriam comparáveis. É esse o pressuposto da liminar da justiça do Ceará [que cancelou o exame]. Como a justiça não estava informada da mudança, imaginou-se que se tratava de uma prova clássica. Mas essa prova não é clássica. Ela foi reformulada porque o Inep sentiu essa necessidade.
Senado
Haddad foi ao Senado na última terça-feira (16) e também se pronunciou sobre a prova. Parlamentares avaliaram que o "gigantismo" do Enem foi um dos fatores que atrapalharam a realização da prova.
No Senado, o ministro voltou a defender a realização de mais de uma prova do Enem por ano. A estratégia estava prevista para ser adotada em 2010 e abriria caminho para “menos atropelos” e “mais tranquilidade”, segundo o ministro.
No entanto, o MEC afirma que não houve tempo hábil para realizar duas edições do exame este ano. Haddad afirma que " a aplicação de mais de uma edição do Enem por ano vai gerar menos angústia e permitir que outras instituições se habilitem a colaborar".