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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Diretora de notícias da BBC e seu vice renunciam

Saída ocorre após escândalo de pedofilia envolvendo apresentador.
Canal não confirmou renúncias; anúncio é esperado ainda nesta segunda.

Da France Presse/G1.com

A diretora de notícias da BBC, Helen Boaden, e seu vice, Stephen Mitchell, renunciaram a seus cargos devido ao escândalo de pedofilia envolvendo o falecido apresentador Jimmy Savile e a informações divulgadas que acusavam injustamente um político de abuso de crianças, segundo informações divulgadas pela imprensa nesta segunda-feira (12).

A assessoria de imprensa da BBC informou que não podia confirmar as informações, divulgadas tanto no canal BBC News quanto em seu rival Sky News, mas um anúncio é esperado nas próximas horas.

O novo diretor-geral da emissora pública Tim Davie, que assumiu o cargo após a dramática renúncia de George Entwistle no sábado à noite, deverá publicar seu plano para conter a crise nesta segunda-feira.

Há rumores de que a reportagem do Newsnight foi cancelada por entrar em conflito com um programa em homenagem a Savile, até então uma grande estrela da BBC que morreu em outubro de 2011.De acordo com nota da BBC, Boaden e Mitchell foram afastados de seus cargos até que o motivo do programa Newsnight ter cancelado uma matéria sobre o abuso de crianças por Savile seja investigado.

O inquérito está sendo conduzido por Nick Pollard, ex-diretor da Sky News.

Alegações de que Savile teria abusado de até 300 crianças num período de 40 anos, inclusive quando trabalhava na BBC, mergulharam a emissora numa crise.

Os problemas da BBC se agravaram quando o Newsnight, um dos programas mais importantes, foi forçado a admitir na sexta-feira que uma reportagem acusando uma conhecida figura política de abuso de menores era falsa.

Entwistle renunciou no sábado após somente 54 dias como diretor-geral, depois de assumir a responsabilidade pela reportagem do Newsnight.

Aeronave que derrapou em Congonhas não tem previsão de ser retirada; piloto segue internado


Do UOL, em São Paulo
Mister Shadow/Estadão Conteúdo

Técnicos analisam local onde avião caiu após derrapar na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo
O avião de pequeno porte derrapou da pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e caiu em terreno ao lado do aeroporto, na avenida dos Bandeirantes, na tarde deste domingo, ainda não foi retirado do local do acidente.
Segundo a assessoria do aeroporto, a polícia e agentes do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) ainda estão no local fazendo a perícia da aeronave, um jato da companhia Tropic Air Táxi Aéreo --modelo Cessna Citation e de prefixo PRMRG.
O jato saiu de Florianópolis, em Santa Catarina, com dois tripulantes e um passageiro, e pousou em São Paulo às 17h20. Devido ao acidente, o aeroporto ficou fechado por 20 minutos.
O copiloto Rafael Ferreira, 21, e a passageira, Elaine Damaceno Rodrigues Gaail, 37, que estavam a bordo da aeronave tiveram ferimentos leves.
O piloto, Michel Rumpf Gaail, 66,  teve traumatismo craniano e está internado no hospital Santa Paula. Segundo um comunicado divulgado no domingo pelo hospital, ele sofreu lesão no tórax e coluna lombar e deve ser submetido a uma intervenção neurocirúrgica.

Empresário diz ter sido sequestrado e está impedido de deixar a China


Goiano diz que ficou em cárcere privado e foi coagido a assumir dívida.
Itamaraty afirma ter dado ajuda necessária; jovem deverá provar inocência.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

O empresário Daniel Delmond de Gouveia Filho, 26 anos, foi de Goiânia para a China fazer negócios em outubro de 2012, mas acabou retido pelos chineses por conta de uma suposta dívida. O jovem afirma ter sido sequestrado e mantido em cárcere privado e que foi forçado a assumir uma dívida que não existia.
“A única forma que eu via, naquele momento, de sair dali o mais rápido e chegar até Xangai era fazendo o que eles queriam”, relata o empresário, que ainda está na China, à TV Anhanguera, pela internet.
Apesar de afirmar ser inocente, a família juntou dinheiro com amigos e depositou US$ 200 mil para os chineses. Agora, a família tenta trazê-lo de volta em segurança. “A família mandou US$ 200 mil porque foi a condição que eles impuseram para que liberassem o Daniel para voltar ao Brasil. A família peregrinou, pegou com amigos e emprestado de agiota, juntou esses US$ 200 mil e mandou. Quando eles receberam esse valor, mudaram a fala e disseram que não mandariam [de volta ao Brasil] o Daniel se ele não mandasse o resto do valor que ele confessou sob coação”, explica o advogado do empresário, Adélio Braz de Paula.
Resgate
O secretário de Assuntos Internacionais do Estado de Goiás, Eli Chidiac, comenta o que foi constatado sobre a situação do jovem. “Daniel, anteriormente, estava praticamente em cárcere privado. Realmente, depois da interferência do Consulado Geral do Brasil em Xangai, e do deslocamento do cônsul-adjunto à cidade e à fábrica onde o Daniel se encontrava, conseguiu resgatá-lo e levá-lo para Xangai com seu passaporte em mãos”, relata Chidiac.
Antes de sair da fábrica e seguir pra Xangai, Daniel gravou um vídeo. “Eu estou aqui, fui sequestrado. Eu estou aqui em cárcere privado, mas se Deus quiser, a vitória é nossa”.
Negócios
De acordo com o próprio empresário, em 2010 ele abriu uma empresa pra distribuir em Goiânia tecidos importados da China. Os negócios iam bem até o dia 28 de outubro, quando ele desembarcou na província de Shaoxing.
Quando Daniel chegou à fábrica foi surpreendido pela notícia da suposta dívida. Ele conta que quando já estava na China foi obrigado a assinar um documento de confissão de dívidas, reconhecendo que comprou e recebeu no Brasil produtos dos chineses. De acordo com o documento, o empresário admite que não havia feito o pagamento e por isso devia quase US$ 900 mil para empresa da China. Ele também se compromete, no papel, a resolver a dívida ate o dia 10 deste mês.

“Fui surpreendido e sequestrado dentro da fábrica, e ali dentro da fábrica, cercado por diversos capagangas, diversos homens que se diziam da máfia chinesa. Começaram a me ameaçar, a me agredir verbalmente, emocionalmente, psicologicamente, e me obrigaram a assinar diversos documentos.
Apelo
Enquanto está retido na China, Daniel preocupa-se com os negócios. “As coisas no Brasil estão todas paradas. Estou tendo um prejuízo tamanho, estou tendo que bancar uma situação aqui na China, hotel, comida, alimentação, transporte. Tudo isso vai dinheiro e eu estou aqui de mãos e pés atados. Eu preciso de uma providência o mais rápido possível. Preciso retornar para o meu país porque eu acredito nas autoridades do meu país e acredito que essa situação vai se resolver o mais breve possível. Afinal de contas, eu fui sequestrado”, apela o empresário.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil alega que já deu o suporte necessário. A partir de agora, é o empresário goiano que precisa provar junto ao governo chinês que não tem nenhuma dívida. Quanto à questão do tempo para a solução do problema, o Itamaraty informou que o caso depende da agilidade da justiça chinesa.