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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

'É uma ousadia', diz secretário sobre uso do Facebook na prisão em MS


Sejusp investiga como dois detentos atualizavam perfis na rede social.
Diretor da Agepen afirma que 1,4 mil celulares já foram apreendidos em 2012.

Tawany MarryDo G1 MS

Detentos administravam contas no Facebook de dentro do presídio (Foto: Reprodução/Facebook)Montagem mostra perfis de presos que atualizavam a rede dentro da prisão (Foto: Reprodução/Facebook)
O secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Wantuir Jacini, classificou o uso do Facebook por detentos em Campo Grande como uma ousadia. O órgão investiga o caso de dois presos que mantinham perfis na rede social por meio de celulares, que foram isolados após a descoberta da irregularidade. Para o secretário, essa atitude não ficará impune.
“É uma ousadia. Vamos investigar e descobrir como esses celulares entraram no presídio. Esse caso será apurado e os responsáveis serão punidos, não resta dúvida quanto a isso”, diz Jacini.
Quando é descoberta uma conta mantida por detentos, o procedimento padrão, segundo Oliveira, é o isolamento do usuário e o cancelamento da rede social. Para evitar casos semelhantes foi pedida a retirada de torres transmissoras de operadoras de celular que ficavam em frente ao presídio. Burlando a segurança
O diretor da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), coronel Deusdete de Oliveira, afirma que a quantidade de presos que tem acesso a celulares e internet dentro de unidades prisionais é significativa. “Apenas em 2012 apreendemos 1,4 mil celulares em operações dentro dos estabelecimentos”, relata.
 “Aquele local tinha um dos melhores sinais de Campo Grande. Com a retirada da torres vamos entrar em contato com as empresas de telefonia para saber que tipo de equipamento poderá ser colocado para que bloqueie apenas o sinal no complexo penitenciário”.
Além disso, segundo ele, serão feitas operações rotineiras nos presídios e uma fiscalização maior principalmente em cima das mulheres, muito utilizadas para entrar com celulares dentro dos presídios, na opinião do diretor.

Antecedentes
A Sejusp confirmou que os detentos Claresvaldo Lemes Ferreira e Carlos Alexandre Matias Alves usavam perfis no Facebook de dentro da prisão. Eles estão presos por tráfico de drogas e homicídio, respectivamente.
No histórico de postagem dos perfis dos presos é possível ver que as atualizações eram diárias. Em uma das mensagens, postada em 25 de outubro, Alves relata uma suposta festa que teria acontecido dentro da unidade com o consumo de bebidas. No dia 16 do mesmo mês ele compara sua estadia na prisão com férias.
Em junho de 2012 outro preso, da mesma unidade onde estão Ferreira e Alves, também foi flagrado usando a rede social. A rede social servia para manter contato com parentes e amigos e para postagem de fotos dele na prisão.
No dia 19 de julho foi descoberto um perfil do orkut que também era mantido por um detento, desta vez do Presídio de Segurança Média de Dois Irmãos do Buriti, a 113 km de Campo Grande. O preso atualizava a rede social com postagens de fotos dos colegas de cela. Em uma das imagens, o grupo, que cumpre pena em regime fechado, aparece fazendo um churrasco.

Roda de caminhão se solta e mata pessoa na Raposo Tavares

UOL Notícias


Policiais observam veículo atingido pela roda de um caminhão que se soltou, na rodovia Raposo Tavares, em Cotia (Grande São Paulo), nesta quinta-feira (8). O motorista do carro morreu. 
Leco Viana/Futura Press

Presos suspeitos de atacar filhos de ex-PM da Rota

Agência Estado
UOL Notícias


  • Edu Silva/Futura Press
    Suspeitos de matar o filho de um policial aposentado da Rota são apresentados no 40° DP em São Paulo
    Suspeitos de matar o filho de um policial aposentado da Rota são apresentados no 40° DP em São Paulo
Dois suspeitos de um ataque contra os filhos de um ex-policial militar das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) foram detidos, na noite desta quarta-feira (7), pela Polícia Civil e encaminhados para o 40º Distrito Policial, do bairro Santa Maria, região do Limão, na zona norte de São Paulo.
Um dos detidos é o dono do táxi do qual o atirador desceu antes de abordar o carro das vítimas.
  • N. Rodrigues/Estadão Conteúdo
    Carro onde estavam os filhos de ex-policial da Rota; os dois jovens foram atacados na segunda-feira (5) e um deles morreu
Os investigadores chegaram até a dupla após identificar o táxi utilizado no ataque ao Corsa ocupado pelos dois rapazes na noite da última segunda-feira (5). Tiago e Diego de Souza Serrão, de 27 e 22 anos, estavam com um amigo quando foram perseguidos pelas ruas da Vila Nova Cachoeirinha, também na zona norte. Após alcançar o Corsa, um dos ocupantes do táxi desceu, atirou várias vezes contra as vítimas e fugiu com o comparsa que dirigia.
Tiago morreu no pronto-socorro de Santana, e o irmão dele foi transferido, em estado grave, para o hospital do Mandaqui, onde segue internado.
Com imagens de câmeras de um edifício próximo ao local do ataque, a polícia identificou o táxi e localizou o ponto onde o motorista atuava. No local, os policiais foram informados de que o suspeito, desde a noite do crime, não havia aparecido.
Localizado, o taxista afirmou que havia feito algumas mudanças no carro antes do crime. Detido, ele entregou o comparsa, autor dos disparos, que também foi encontrado e levado para a delegacia. Lá o assassino foi reconhecido pelo sobrevivente, que não pôde fazer o mesmo em relação ao taxista, que estava volante do carro.