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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ônibus que caiu em ribanceira estava acima da velocidade, afirma perito


Acidente na Rio-Teresópolis deixou 14 mortos e 10 pessoas estão internadas.
Perícia trabalha com duas hipóteses principais para a causa do acidente.

Do G1 Rio

O ônibus da viação 1001, que caiu em uma ribanceira na rodovia Rio-Teresópolis (BR116) na segunda-feira (22), estava acima da velocidade permitida para o trecho da rodovia no momento do acidente.
Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) recolheram o tacógrafo, um equipamento que registra a velocidade do ônibus durante toda a viagem. Um dos peritos disse que o equipamento indicava que o ônibus estava a 80 quilômetros por hora, enquanto o limite para o trecho é de 60. A polícia também afirmou que não há marcas de freio na pista.
Testemunhas também disseram que o ônibus descia a serra com o pisca alerta ligado e que ele bateu em outro carro antes de sair da estrada.
Por causa dos indícios, a perícia diz que trabalha com duas hipóteses principais para a causa do acidente: a primeira é a de que possa ter ocorrido uma falha nos freios. A outra, é a de que o motorista possa ter sofrido um mal súbito.
O caso foi registrado na 67ª DP (Guapimirim) como homicídio culposo e lesão corporal culposa. O delegado responsável pelo caso pediu para a perícia fazer uma análise detalhada do funcionamento geral do ônibus. A Auto Viação 1001 disse em nota que seus veículos passam por manutenção constante.Câmera de segurança
Imagens de uma câmera de um condomínio localizado na Rio-Teresópolis (BR-116) mostram o ônibus ainda na estrada 200 metros antes de despencar no barranco. O veículo saiu da pista e caiu na ribanceira, na altura do km 102 da rodovia, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, por volta das 14h20 desta segunda-feira. Quatorze pessoas morreram e 10 pessoas continuam internadas, pelo menos uma em estado grave.
Confira a lista divulgada com os nomes dos 14 mortos identificados:
Charles Estelitta André
Edes Moraes da Silva
Eduardo Fernandes
Guiomar Pereira da Silva
Ilma da Silva Florido
José Neves Mota
José Severino da Silva
Jussara Nelon Magacho
Lúcia Florido Turques da Silva
Márcio Luis Ramos
Maria Aparecida Mota Neves
Osvaldo Wilson Dias da Costa
Uschi Kern
Zenalda Pereira Frades

Lista de internados:

Hospital das Clínicas de Teresópolis
Ernestina Santos
Maria Célia Dinez
Clégio de Andrade
Saulo Pavan Valleriati
Reiner Neas
Amilcar de Oliveira Y. Oliveira
Cláudia Maria da Silva
Paolla Alves de Faria
Hospital Miguel Couto
Vera Lucia de Paula Lopes
Frankin kern
Mapa da região do acidente com ônibus na Rio-Teresópolis (BR-116) (Foto: Editoria de Arte / G1)Mapa da região do acidente com ônibus na
Rio-Teresópolis (BR-116)(Foto: Editoria de Arte / G1)
Falha no freio
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também trabalha com a hipótese de falha técnica. A outra possibilidade é a de o motorista, que também morreu, ter passado mal.
A linha de investigação da PRF é baseada em relatos de testemunhas, que viram o ônibus, da empresa Auto Viação 1001, descer a serra na contramão, com o alerta ligado.

Empresa nega problemas 
A 1001 informou que faz manutenção constante nos veículos e que vai investigar se o veículo acidentado havia tido o freio inspecionado recentemente. A companhia disponibilizou para os parentes das vítimas os telefones 0800 941 3334, (11) 5060-5610 e (11) 5069-1177 para informações sobre o estado de saúde dos internados.

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Bahia Notícias

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Uma professora de 45 anos foi detida na terça-feira (23), no município de Juazeiro, região norte da Bahia, por injúria racial contra um médico do Samu, que é negro. De acordo com o delegado Flávio Martins, titular da 1ª Delegacia, o serviço médico foi acionado para prestar atendimento ao ex-companheiro da mulher. De acordo com Martins, o médico relatou que, durante o atendimento, foi chamado pela professora de "negrinho metido a besta". O delegado informou que a agressão verbal ocorreu após o médico do Samu solicitar que a mulher se afastasse porque estava atrapalhando o trabalho da equipe. Os dois discutiram e ocorreu a agressão. O médico acionou a Polícia Militar, que prendeu a suspeita em flagrante. "Eu conduzi o paciente até o interior da ambulância para que a gente fizesse o primeiro atendimento, quando a gente estava tentando fazer o acesso venoso nele, ela abriu a porta da ambulância traseira e começou a gritar porque que o paciente ainda estava lá e não tinha sido removido para o hospital. Com isso, eu pedi para que ela fechasse a porta da ambulância para a gente não expor o paciente e poder terminar o procedimento com tranquilidade, foi quando ela disse que eu era um negrinho metido e bateu a porta da viatura", diz Gilberto Barbosa, médico do Samu. Segundo o delegado Flávio Martins, a professora prestou depoimento e foi liberada após pagamento de fiança no valor de um salário mínimo, R$ 622. "No depoimento ela disse que se desentendeu com o médico, mas não falou que fez essa conotação racial. Ela negou a injúria racial", afirmou o delegado. 
Do Bahia Notícias, com informações do G1.

Polícia e agentes da prefeitura fecham cracolândia na Avenida Brasil, no Rio


Imagens mostram usuários consumindo a droga em área interditada.
Local fica em frente ao conjunto de favelas da Maré, área não pacificada.

Do G1 Rio

Agentes da Secretaria Municipal de Assistência social e das polícias Militar e Civil fizeram uma operação na manhã desta quarta-feira (24) para reprimir uma cracolândia instalada em plena Avenida Brasil, uma das vias expressas mais importantes e movimentadas do Rio.
No momento em que a cidade discute a internação compulsória de usuários de crack, através de uma proposta da prefeitura, imagens mostram diversas pessoas numa área interditada da via utilizando a droga.
Poucos minutos depois do helicóptero da TV Globo mostrar diversos usuários no local, equipes da prefeitura e da polícia chegaram para retirar os dependentes da área. Com a chegada das equipes, diversas pessoas correm e mostram resistência a ir para os abrigos. Uma delas chega a se debater para não entrar na van. O local fica em frente ao conjunto de favelas da Maré, área que ainda não foi pacificada.
Entre os dias 14 e 16 deste mês, os três primeiros após a ocupação das favelas do Jacarezinho e Manguinhos, no subúrbio do Rio, 231 pessoas foram levadas para os abrigos da prefeitura.
O anúncio foi feito durante visita à comunidade do Jacarezinho, onde funcionava uma das maiores cracolândias da cidade.Na segunda-feira (22), o prefeito Eduardo Paes anunciou que pretende criar, em caráter emergencial, cerca de 600 vagas para a internação compulsória de adultos dependentes de crack. Paes, no entanto, não estabeleceu prazos para o início da internação, já que precisa ser feito um estudo para ver onde serão instalados os centros de acolhimento e reabilitação.
A Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro informou, na terça-feira (23), que a internação compulsória de dependentes químicos é permitida, desde que haja autorização da Justiça. Para isso, é preciso que um laudo médico comprove que o usuário de drogas não tem condições de conviver socialmente.
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