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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Economia brasileira cresce 0,6% no terceiro trimestre, segundo IBGE

Do UOL, em São Paulo

A economia brasileira cresceu 0,6% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, informou nesta sexta-feira (30) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em valores correntes, o PIB (Produto Interno Bruto) alcançou R$ 1,098 trilhões.
Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o crescimento foi de 0,9%. No acumulado deste ano, de janeiro a setembro, a economia cresceu 0,7%.
O resultado veio abaixo do esperado pelo governo e pelo mercado. Pesquisa realizada pela agência de notícias Reuters com 42 economistas indicava crescimento de 1,2% em relação ao segundo trimestre. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta semana que ficaria "satisfeito com qualquer número de 1% a 1,3%". 

Apesar de fraca, a expansão trimestral registrada entre julho e setembro foi a melhor desde o primeiro trimestre de 2011 (0,7%) e mostrou uma modesta melhora sobre o desempenho do segundo trimestre.  
O IBGE também revisou para baixo os dados do segundo trimestre: de 0,4% para 0,2%. Sobre o desempenho de 2011 todo, o IBGE manteve o crescimento de 2,7%.

Em relação ao 2º tri, indústria sobe 1,1% e agropecuária, 2,5%

Em relação ao segundo trimestre, o maior destaque foi a agropecuária, que cresceu 2,5%, seguida da indústria (1,1%). Os serviços ficaram estáveis. 
O crescimento da indústria foi puxado pela indústria de transformação, que se expandiu em 1,5%, e pela construção civil (0,3%). As demais atividades caíram: extrativa mineral (-0,4%) e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-0,5%).
Dentre os serviços, registraram crescimento os serviços de informação (0,5%), comércio (0,4%), atividades imobiliárias e aluguel (0,4%) e outros serviços (0,3%).
Administração, saúde e educação pública (0,1%) e transporte, armazenagem e correio (-0,1%) ficaram praticamente estáveis. Intermediação financeira e seguros teve recuo de 1,3%.

Pão, carro e novela entram na conta do PIB; clique na imagem abaixo e entenda

  • Raphael Salimena/UOL

















Na comparação com 2011, agropecuária cresce 3,6% e indústria tomba 0,9%

Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento de 0,9% no terceiro trimestre de 2012.
O destaque foi a agropecuária, que cresceu 3,6% neste trimestre em relação a igual período de 2011. Os destaques positivos foram o café e o milho com crescimento de produção (14,5% e 27,1%, respectivamente) e de produtividade.
A indústria, que já havia apresentado queda de 2,4% no trimestre anterior, recuou 0,9%.
O setor de serviços cresceu 1,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. 

Previsão de crescimento cai de 4,5% para 2% em um mês

No ano passado, a economia cresceu 2,7%. Para este ano, a previsão inicial era crescer 4,5%. Porém, os efeitos da crise global foram pesando, e a estimativa foi ficando menos otimista: caiu para 3% em agosto, e para 2% em setembro.
A previsão é ainda mais negativa do ponto de vista do Banco Central, que falou em crescimento de 1,6% em seu relatório de setembro. O mercado financeira espera apenas 1,5%, segundo o último Boletim Focus.

País tem tomado medidas para tentar estimular a economia

Nos últimos meses, o governo tem adotado isenções fiscais e outras medidas para tentar estimular a economia brasileira em meio à crise global. 

Cachoeira deixa hospital e promete se casar com Andressa em dezembro


Contraventor teve alta médica na manhã desta sexta-feira (30), em Goiânia.
Internado no domingo (25), ele diz que se sente bem: 'Estou muito feliz'.

Carolina Simiema e Versanna CarvalhoDo G1 GO
Cachoeira deixa hospital de mãos dadas com Andressa, em Goiânia (Foto: Carolina Simiema/G1)Cachoeira deixa hospital de mãos dadas com Andressa, em Goiânia (Foto: Carolina Simiema/G1)












O contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, deixou o Instituto de Neurologia de Goiânia, por volta das 8h30 desta sexta-feira (30), acompanhada da mulher, a empresária Andressa Mendonça. Ele estava internado desde as 22h30 do domingo (30), com diarreia, náuseas, insônia e estresse. Na saída do hospital, ele falou com a imprensa e prometeu se casar Andressa em dezembro. Cachoeira garante que já se sente bem. “Estou ótimo e muito feliz. Vou descansar agora e ficar tranquilo. Quero agradecer a vocês pelo carinho”, afirmou. Andressa se limitou a sorrir, quando questionada sobre o casamento, e disse:“Estou muito feliz”, disse.

A primeira vez que Cachoeira falou publicamente sobre se casar com a mulher e oficilializar a relação foi em 25 de julho deste ano, durante uma das audiências do processo Monte Carlo na Justiça Federal em Goiânia. Ele havia prometido que se casaria com ela no primeiro dia em que estivesse fora da prisão. A declaração foi dada na frente do Juiz Alderico Rocha Santos, réus, advogados e dos presentes à sessão.

O médico hematologista Cesar Leite, que liderou a equipe que cuidou do contraventor, reafirmou que o paciente sai sob orientação médica, vai continuar tendo acompanhamento psicológico e sendo medicado. “Ele precisa de um pouco de paz para cuidar da família e filhos e está muito bem”, observa. O especialista ressaltou que o hospital não tratou o contraventor como celebridade e que não faz distinção entre os pacientes.

Repouso
Na manhã de quinta-feira (29), Cachoeira apareceu na janela do hospital onde está internado. Tomando soro, ele sorriu, fez sinal de positivo e acenou para a imprensa que aguardava a divulgação do boletim médico sobre o seu estado de saúde.
Para Cesar Leite, o ideal é que Carlinhos Cachoeira tenha, pelo menos, um mês de repouso. "Eu até falei para ele sair daqui e ir para um lugar mais tranquilo. Agora, ele vai ter de dar valor a si mesmo e descansar. É claro que ele precisa resolver todos os problemas dele, mas tem que desligar um pouco", diz.
Além do descanso, Cachoeira também continuará sendo medicado por três meses e receberá acompanhamento médico neste período. "Vamos devolvê-lo muito bem à família", afirma o médico.
Cachoeira foi atendido por um hematologista, um psiquiatra e por um cardiologista. De acordo com o médico Cesar Leite, Cachoeira chegou ao hospital bastante debilitado por causa dos 18 kg que perdeu no período em que esteve preso e está passando por uma bateria de exames. “Ele envelheceu 5 ou 6 anos em nove meses de prisão. Ele está passando por muita coisa, viu a mãe morta, está caindo a ficha dele”, argumentou o especialista.
LiberdadeApós quase nove meses preso, o contraventor deixou o complexo penitenciário da Papuda, na madrugada no último dia 21 deste mês. Condenado pela juíza da 5ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal a cinco anos de prisão em regime semiaberto pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico de influência, por tentar fraudar o sistema de bilhetagem do transporte público de Brasília, ele foi solto porque tem o direito de recorrer da decisão em liberdade até o trânsito em julgado da ação (quando não há mais possibilidade de recurso).

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Morre o jornalista Joelmir Beting aos 75 anos em São Paulo

Do UOL, em São Paulo


  • Reprodução
  • Jornalista Joelmir Beting morreu aos 75 anos, em SP
    Jornalista Joelmir Beting morreu aos 75 anos, em SP
Jornalista, comentarista de economia e política do Grupo Bandeirantes, Joelmir Beting morreu na madrugada desta quinta-feira (29) à 0h55, em São Paulo. Ele sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico no domingo, considerado "irreversível". A notícia foi confirmada pelo filho Mauro Beting no Twitter, que escreveu: "Um minuto de barulho por Joelmir Beting." A assessoria do hospital Albert Einstein, onde ele estava internado, também confirmou a morte.

O corpo está sendo velado desde as 8h no Cemitério do Morumbi, local próximo ao hospital Albert Einstein, na zona sul da capital paulista. Às 14h, a sala do cemitério será fechada para um ato religioso apenas com a presença dos familiares, e às 16h  o corpo será levado ao crematório do Cemitério Horto da Paz.
O jornalista de 75 anos estava internado desde 22 de outubro por causa de complicações renais, resultantes de uma doença autoimune. O quadro se agravou após o acidente vascular hemorrágico, que o deixou em coma e respirando com ajuda de aparelhos.

 
Em texto publicado no blog do diário Lance!, Mauro homenageou o pai, dizendo ter tomado conhecimento da notícia à 1h15. "A ausência dele não tem nome. Como jamais saberei escrever o que ele é", relatou o filho. Ele estava trabalhando na Rádio Bandeirantes quando recebeu a notícia e a veiculou ao vivo.
“Eu acho que eu aprendi com ele a ter prazer por trabalhar e trabalhar sempre”, falou Mauro. “Alguém tinha que dar essa notícia e eu achei que devia ser eu”. Mauro e Erich Beting, sobrinho do jornalista, agradeceu pelas mensagens de apoio no Twitter. 
Desde que retornou à Bandeirantes, em março de 2004, Joelmir participava diariamente do "Jornal da Band" e do "Primeiro Jornal". Foi âncora do "Canal Livre", apresentado aos domingos, e fez comentários diários no canal BandNews, além dos programas "Jornal Gente" e "Três Tempos", na Rádio Bandeirantes. Na TV, também trabalhou na Gazeta, Record e Globo --nesta última, de agosto de 1985 até julho de 2003--, passando pelo "Espaço Aberto", na Globo News.

Veja a trajetória do jornalista Joelmir Beting


O jornalista Joelmir Beting é fotografado no escritório de sua casa (1/5/87).Folhapress
Trajetória
Nascido em Tambaú, no interior de São Paulo, Joelmir iniciou a carreira jornalística como repórter esportivo nos jornais "O Esporte" e "Diário Popular". Trabalhou também na Rádio Panamericana, que anos depois se tornaria a Jovem Pan. Em 1962, já formado sociólogo, mudou de área, passando para o jornalismo econômico, inicialmente na redação de estudos de uma empresa de consultoria.

A coluna tornou-se célebre por desmistificar a economia numa época de inflação astronômica e reiteradas medidas desastradas do governo. É de lá que nasceram alguns dos bordões de Joelmir, como "quem não deve, não tem" e "na prática, a teoria é outra". Em 1991, entrou para "O Estado de S.Paulo", onde sua coluna diária continuou sendo publicada, ininterruptamente, até 30 de janeiro de 2004.
Em 1966, foi contratado pela "Folha de S. Paulo" para lançar a editoria de Automóveis. Dois anos depois, tornou-se editor de Economia do mesmo jornal, lançando uma coluna diária a partir de 1970.
Também publicou os livros "Na Prática a Teoria é Outra" e "Os Juros Subversivos". Em coautoria com o cardeal Paulo Evaristo Arns e João Pedro Stédile, ele lançou o livro "Igreja, Classe Trabalhadora e Democracia". Desde 2000, mantinha seu próprio site na internet, dedicado à análise macroeconômica.
Homenagem
De acordo com o jornalista Leonardo Bertozzi, da ESPN Brasil, o Palmeiras vai realizar uma homenagem a Joelmir Beting no próximo sábado. O assessor de imprensa do Palmeiras confirmou que no sábado, antes do jogo contra o Santos, o time entrará com uma camiseta para homenagear Joelmir Beting.

Teori Zavascki assume vaga de Peluso no STF nesta quinta


Teori Zavascki assume vaga de Peluso no STF nesta quinta
O Supremo Tribunal Federal (STF) voltará a ficar com dez integrantes nesta quinta-feira (29), com a posse do ministro Teori Zavascki. Em cerimônia às 16h, ele assume a vaga do ministro Cezar Peluso, aposentado compulsoriamente ao completar 70 anos no fim de agosto. Zavascki é catarinense de Faxinal dos Guedes, tem 64 anos e integra o Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde 2003. Aprovado em concurso de juiz federal para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em 1979, chegou a ser nomeado, mas não tomou posse. Advogado do Banco Central de 1976 até 1989, chegou à magistratura quando foi indicado para a vaga destinada à advocacia no TRF4. Respeitado nas áreas administrativa e tributária, Zavascki também é minucioso em questões processuais. Zavascki é o terceiro ministro do STF indicado na gestão da presidente Dilma Rousseff. Pela segunda vez, a escolha recaiu em um nome do STJ - o primeiro foi o do ministro Luiz Fux. A indicação foi aprovada pelo Senado Federal no dia 30 de outubro, após aval da Comissão de Constituição e Justiça. O ministro já disse que não deverá participar da fase final do julgamento do mensalão, mas ressalta que está pronto para votar caso seja a vontade da Corte. Zavascki disse que só começará a se inteirar dos trabalhos no STF a partir desta quinta. Ele herdará acervo com mais de 6 mil processos. Com informações da Folha. 

Bahia Notícias

Sindicância sobre senha do MEC a investigado da Operação Porto Seguro será concluída em uma semana, diz Mercadante

Camila Campanerut
Do UOL, em Brasília


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira (29) que a sindicância aberta pelo ministério sobre tráfico de influência dentro da pasta será concluída dentro de uma semana.
"Dentro de uma semana, estamos encerrando [a investigação] em relação a ele que tem indícios claros de ter recebido dinheiro, apesar de ser funcionário de carreira e concursado", disse Mercadante sobre Esmeraldo Malheiros dos Santos, que era consultor jurídico, um cargo de confiança do ministro. O funcionário já foi afastado.
A declaração foi dada após reportagem revelar que Rodrigues Vieira, o diretor da ANA (Agência Nacional de Águas) preso desde a última sexta sob acusação de tráfico de influência em órgãos do governo federal, obteve uma senha privativa de um funcionário do Ministério da Educação para alterar dados financeiros de uma faculdade de sua família.
A mudança dos parâmetros financeiros serviria, em tese, para a Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro, no interior de São Paulo, conseguir mais recursos do governo em programas como o Pro-Uni, de bolsas para estudantes pobres, e o Fies, de financiamento de mensalidades.
Sobre o segundo funcionário acusado de envolvimento no esquema, Márcio Alexandre Barbosa Lima, da Secretaria Especial de Regulação do Ensino Superior, Mercadante disse que ele "praticamente não trabalhou no MEC" neste ano. O outro [Márcio] também é concursado, de carreira, e estava fazendo doutorado na Califórnia. Praticamente não trabalhou esse ano no MEC. Mas ele entregou uma senha, mesmo que seja só de consulta, ele quebrou o sigilo funcional."
"A faculdade [Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro] não tem nenhuma bolsa do ProUni e do Fies. Nós estamos fazendo uma supervisão. Portanto vamos fazer uma auditoria completa, apesar de não ter sido identificada nenhuma irregularidade aparente", afirmou Mercadante.

Mulher é atacada no Facebook após foto brincando com placa de ‘silêncio’

Tech Tudo

Uma foto controversa postada no Facebook custou caro para a americana Lindsey Stone. Em outubro, ela visitou o "Túmulo do Soldado Desconhecido" no Cemitério Nacional de Arlington, na Virgínia, nos Estados Unidos, e tirou uma fotografia perto de uma placa de silêncio enquanto fazia gestos obscenos  No entanto, a recepção da imagem na Internet foi negativa e a mulher perdeu o emprego.
silencioCampanha no Facebook pede pela demissão de Lindsey Stone após foto polêmica em monumento nacional (Foto: Reprodução/Gawker)
Em resposta à indignação crescente, Stone tentou amenizar a polêmica. “Isto é apenas nós, os babacas que somos, desafiando a autoridade em geral. Assim como a foto que postamos na noite anterior, que me mostra fumando perto de uma placa de proíbido fumar. Nós obviamente não queríamos desrespeitar as pessoas que servem ou serviam nosso país”, afirmou.
A resposta não funcionou. Uma página no Facebook foi criada logo em seguida com o nome "Fire Lindsey Stone" (“Demitam Lindsey Stone”), que já conta com mais de 9 mil curtidas. A página pedia que a americana fosse demitida de seu trabalho na LIFE, uma organização sem fins lucrativos que trata de adultos com dificuldades de aprendizado.

Com a escalada da controvérsia, a LIFE colocou Stone e o funcionário que tirou a foto em licença não remunerada. No último dia 19, a organização afirmou que “a foto não reflete nossas opiniões ou valores. Temos orgulho em ter veteranos em nossa equipe e no conselho administrativo, e valorizamos seus serviços. Os homens e mulheres que lutaram e sacrificaram suas vidas com altruísmo para proteger os direitos e vidas dos americanos merecem nosso respeito e gratidão. Nós sabemos que esta foto é um desserviço para os veteranos e estamos tristes que ela foi compartilhada em um meio público”.
“Os empregadores dela precisam saber o quanto esta pessoa desrespeitosa gasta oxigênio”, disse o criador da página, que afirma ser um inválido da "Operação Iraqi Freedom". Ele acrescentou que a viagem de Stone para Arlington foi patrocinada pela empresa.
Já na sexta-feira (21/11), a empresa publicou uma nova nota no Facebook, anunciando que os dois funcionários foram demitidos. "Nós ressentimos qualquer desrespeito aos militares e suas famílias. A publicidade do incidente foi frustrante para as pessoas que atendemos", dizia a nota. A diretora da LIFE, Diane Enochs, afirmou que Stone era uma boa funcionária, que trabalhava no grupo há 18 meses.
O "Túmulo do Soldado Desconhecido", onde Stone tirou a fotografia polêmica, é uma sepultura que contém os restos mortais de militares não identificados e é dedicada a todos os soldados mortos em guerra. Estes locais costumam ser respeitados como monumentos nacionais.

Alta no preço de passagens aéreas é culpa do consumidor, diz ministro


Alta no preço de passagens aéreas é culpa do consumidor, diz ministro
Foto: Agência Brasil
Não adianta reclamar. Foi esse o recado enviado nesta quarta-feira (28) aos consumidores pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, e pelo presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff, informa reportagem do Correio Braziliense. Segundo eles, quem deixou para comprar passagens aéreas das viagens de fim de ano terá de arcar com preços elevadíssimos. Por ser um período muito concorrido, em que a procura supera a oferta de assentos nos aviões, as empresas se sentem confortáveis para cobrar o que quiserem. O jornal mostrou nesta quarta que os bilhetes de ida e volta de Brasília para Fortaleza e Recife custam mais de R$ 5 mil, mais que para Londres, Paris e Nova York. Logo depois de deixar o encontro com Bittencourt, ao qual explicou os motivos que levaram a Gol a tirar a Webjet do mercado, aumentando a concentração no setor aéreo, Kakinoff foi taxativo e assegurou que o sistema de tarifas em vigor não apresenta problemas e os preços não são abusivos. “Esse modelo é o mesmo estabelecido no mundo inteiro e nós oferecemos ao consumidor a possibilidade de encontrar passagens em patamares extremamente acessíveis, desde que compradas com muita antecedência. À medida que a procura cresce e a data se aproxima, obviamente as tarifas são reajustadas”, afirmou. 

Bahia Notícias

Incêndio de grandes proporções atinge sede do Flamengo, na Gávea


Segundo bombeiros, ginásio do clube pegou fogo.
Quartéis da Gávea e de Copacabana foram para o local.

Do G1 Rio
Bombeiros dos quartéis da Gávea e de Copacabana tentam combater um incêndio de grandes proporções que atinge um ginásio do Clube de Regatas do Flamengo, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (29). As informações são do quartel da região.
Até as 9h, não havia informações sobre feridos no local.
O Centro de Operações da prefeitura informou, às 9h15, que a Rua Gilberto Cardoso estava com uma faixa interditda na altura do incêndio para o trabalho das equipes e tinha trânsito com retenção no horário. As avenidas Epitácio Pessoa e Mário Ribeiro tinham problemas no horário.
O leitor Alison McGowan flagrou o incêndio e mandou foto para o VC no G1.
 Bombeiros da Gávea e de Copacabana trabalham no combate às chamas (Foto: Alison McGowan/VC no G1)Bombeiros da Gávea e de Copacabana trabalham no combate às chamas (Foto: Alison McGowan/VC no G1)
Teto do ginásio Claudio Coutinho ficou em chamas (Foto: Alexander Grünwald/Globoesporte.com)Teto do ginásio Claudio Coutinho ficou em chamas (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)
Ginásio do clube ficou danificado (Foto: Reprodução / TV Globo)Ginásio do clube ficou danificado (Foto: Reprodução / TV Globo
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Dilma defende uso 'responsável' de royalties do petróleo


Declaração foi feita 3 dias antes do prazo final para a sanção de projeto. 
Para Dilma, 'o uso responsável é passaporte para transformar Brasil'.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília

Arte Royalties Câmara 6nov2012 (Foto: Arte G1)
Na coluna semanal “Conversa com a Presidenta” publicada nesta terça-feira (27), a presidente Dilma Rousseff defendeu o uso “responsável” dos recursos dos royalties do petróleo. A declaração foi feita três dias antes do prazo final que a presidente tem para sancionar ou vetar o projeto de partilha dos royalties aprovado pelo Congresso no início do mês.
Na coluna, a presidente afirmou que a exploração do pré-sal “vai significar mais encomendas de bens e serviços no Brasil, criando oportunidades de negócio e de emprego para brasileiros”. “E usando de forma responsável os recursos dos royalties, teremos um passaporte para transformar o Brasil em um país muito mais desenvolvido e com mais oportunidades para toda a população”, declarou Dilma.
Vence nesta sexta-feira (30) o prazo de 15 dias úteis que a presidente tem para sancionar ou vetar o projeto de partilha dos royalties, aprovado no último dia 6 pela Câmara dos Deputados.
O texto aprovado não reserva royalties para áreas específicas, como educação ou saúde, ao contrário do que o governo vem defendendo. Os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais) já defenderam que 100% dos recursos dos royalties sejam investidos na educação.
Ainda não há definição da data em que a presidente apresentará sua decisão em relação ao projeto, mas a ministra Ideli já disse que Dilma deverá usar de todo o tempo que dispõe.
Devido ao caráter polêmico do projeto, Dilma tem sofrido pressão de governadores e parlamentares. Nesta segunda-feira (26), o governo do Rio de Janeiro realizou um ato contra a nova partilha chamado de “Veta, Dilma”.
Caso seja sancionada, a expectativa é de que lei fará com que o estado do Rio perca, já em 2013, R$ 3,4 bilhões em receita com royalties e participações especiais na exploração de petróleo. Até 2020, a estimativa é que a perda acumulada chegue a R$ 77 bilhões.
Ainda na coluna semanal, Dilma afirmou que o Brasil já começou a produzir petróleo no pré-sal. Até 2016, segundo disse, essa camada deverá contribuir com 31% da produção total de petróleo no país “graças ao investimento da Petrobras e de outras empresas instaladas no país, muitas em parceira com a empresa brasileira”.
“Estes investimentos estão estimados em US$ 93 bilhões, dos quais US$ 69,6 bilhões serão aportados pela Petrobras”, afirmou Dilma na coluna.
O projeto
Os royalties de petróleo são os valores em dinheiro pagos pelas empresas produtoras aos governos para ter direito à exploração. A distribuição desses valores entre os estados e municípios brasileiros deve mudar a partir de janeiro do ano que vem, com a aprovação do projeto na Câmara dos Deputados, no último dia 6.
Pelo projeto aprovado, estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, perdem dinheiro. A parcela cai dos atuais 26% para 20% já a partir de 2013. Os munícios que produzem petróleo e hoje ficam com 26% dos royalties, passariam a receber 15% no ano que vem e 4%, em 2020.
Já a parcela de cidades não produtoras passaria de 1,75% para 21% a partir de janeiro. A parcela dos estados não produtores saltaria de 7% para 21%
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Coxinha diz estar tranquilo após condenação de Macarrão e Fernanda


Wemerson Marques de Souza será julgado no caso da morte de Eliza.
Ele foi denunciado por ter ajudado a esconder filho dela, o Bruninho.

Glauco AraújoDo G1, em Contagem (MG)
Wemerson Marques, o 'Coxinha', deixa a penitenciária  (Foto: Reprodução Tv Globo)Wemerson Marques, o 'Coxinha', deixa a
penitenciária (Foto: Reprodução Tv Globo)
O webdesigner Wemerson Marques de Souza, conhecido como Coxinha, será julgado, em data ainda a ser marcada, sob a acusação de que teria ajudado a esconder o filho de Eliza Samudio, Bruno, quando ela era assassinada. Ao G1, ele disse que está “tranquilo” de sua inocência e que está tentando retomar a rotina de sua vida longe dos holofotes do caso.

Coxinha era sócio de uma empresa de brindes quando o crime ocorreu e amigo do ex-goleiro Bruno Fernandes, que será julgado em março de 2013. Recentemente, ele vendeu sua participação na empresa e montou outra, que presta serviços gráficos e de montagem de páginas de internet. O escritório funciona na região central de Belo Horizonte, onde trabalha diariamente. A sede do escritório funciona em uma pequena sala, em ponto de grande circulação de pessoas.

 
Há cerca de dois meses, ele se casou com a namorada e se mudou para uma casa perto de onde mora sua mãe Madalena, em Ribeirão das Neves (MG). “Estou tranquilo sobre minha inocência, mas não quero falar muito sobre o caso”, disse Coxinha ao G1.

Certo de que será inocentado, ele tenta reconstruir o cotidiano depois da exposição sofrida durante a investigação do desaparecimento e morte de Eliza Samudio. “Não quero falar enquanto estiver trabalhando. Não quero mais aparecer com isso”. A mesma tranquilidade é transmitida pelo advogado dele, Paulo Sávio Cunha Guimarães. “Não acredito que as condenações de Macarrão e Fernanda tragam algum reflexo para o julgamento de Wemerson. Acredito, sim, pelo que já foi julgado, que ele seja inocentado.”

Cunha disse que seu cliente deve ser julgado, junto com Elenílson depois de Bruno e os demais réus. “A situação dele e de Elenílson é bem diferente, distinta. Eles serão julgados por sequestro e cárcere privado do filho de Eliza Samudio. Acredito que o júri, quando responder se eles cometeram crime irão responder de maneira negativa.”

A mãe de Coxinha, dona Madalena, disse que acompanhou o julgamento pela televisão, mas sem muita dedicação. “Eu vi o julgamento pela TV, meu filho também, mas não foi como se fosse novela. Víamos uma notícia aqui e outra ali. Ele não está preocupado com o julgamento dos outros e nem com o dele. Ele está trabalhando, se casou e está com a cabeça virada para isso. Ele está muito bem agora.”

O promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro disse que a denúncia de Zezé, ex-policial que tinha relações com Macarrão e Bola, também fortalece a culpa de Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha. "Esses fatos não prejudicam extraordinariamente os acusados, mas os colocam como envolvidos nos crimes."
21.nov.2012 - Desenho produzido as 14h50. Os réus Macarrão e Fernanda assistem vídeo do depoimento do caseiro, a pedido da advogada de Fernanda, Carla Silene (representada em uma silhueta atrás de Fernanda) (Foto: Leo Aragão/G1)Réus Macarrão e Fernanda assistem vídeo do depoimento
do caseiro, no dia 21 de novembro (Foto: Leo Aragão/G1)
Sentença
O júri popular do caso Eliza Samudio condenou, na noite desta sexta-feira (23), no Fórum de Contagem, em Minas Gerais, os réus Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro Bruno, pelo envolvimento na morte da ex-amante do jogador, em crime ocorrido em 2010. Conforme sentença da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, Macarrão foi considerado culpado pelos crimes de homicídio e sequestro e cárcere privado. Fernanda foi condenada por sequestro e cárcere privado.
Os jurados saíram do plenário em direção à sala secreta às 21h e voltaram depois de mais de duas horas. Durante esse período, eles responderam a quesitos preparados pela juíza Marixa, com a concordância de advogados e do promotor. Com respostas "sim" e "não", os jurados decidiram se os réus cometeram o crime, se podem ser considerados culpados e se há agravantes ou atenuantes, como ser réu primário. Em seguida, a juíza redigiu a sentença.
O júri popular, que teve início com cinco réus, acabou com apenas dois acusados: Macarrão e Fernanda. O jogador Bruno Fernandes de Souza, que era titular do Flamengo, é acusado de ter arquitetado a morte da ex-amante, em 2010, para não ter de reconhecer o filho que teve com Eliza nem pagar pensão alimentícia. Bruno, a sua ex-mulher Dayanne Rodrigues e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, tiveram o júri desmembrado pela juíza Marixa e serão julgados em 2013.
Eliza Samúdio (Foto: Reprodução Globo News)Eliza Samúdio (Foto: Reprodução Globo News)
O crime
Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. O bebê Bruninho foi achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG).
Além dos três réus que tiveram o júri desmembrado, dois acusados serão julgados separadamente – Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, teve o processo arquivado.

Penas de parte da base aliada de Lula condenada no mensalão somam quase 40 anos de prisão

Camila Campanerut*
Do UOL, em Brasília


As penas de parte dos parlamentares da base aliada do governo Luiz Inácio Lula da Silva condenados no mensalão somam 39 anos e 8 meses de prisão. Nesta segunda-feira, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) definiram as dosimetrias para seis réus: os ex-deputados federais José Borba (então filiado ao PMDB), Romeu Queiroz (PTB-MG), Carlos Alberto Rodrigues, que era do PL, e Pedro Corrêa (PP-PE), além dos atuais deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). No total, os seis réus deverão ainda pagar multa de R$ 4,272 milhões. Todos eram da base aliada do primeiro mandato do presidente (2003-2006).
Em uma sessão bastante ágil, os magistrados conseguiram fixar as punições para seis dos nove condenados que ainda aguardavam a sua dosimetria. Dos 37 réus do mensalão, 25 foram condenados. Esta foi a segunda sessão comandada pelo recém-empossado presidente do STF e relator do caso, Joaquim Barbosa. (Veja no pé da matéria as penas dos condenados).
As penas para os três réus que ficaram faltando serão discutidas na próxima sessão da Corte, que será realizada na quarta-feira (28). Neste dia, serão conhecidas as punições para o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, para o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), delator do esquema e condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e o ex-tesoureiro do PTB, Emerson Palmieri, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 

Valdemar Costa Neto

Costa Neto foi condenado a 7 anos e 10 meses de prisão, mais multa de R$ 1,080 milhão. Foram 2 anos e 6 meses e multa de R$ 456 mil pelo crime de corrupção passiva, e 5 anos e 4 meses e multa de R$ 624 mil por lavagem de dinheiro para o deputado, que era líder do PL na Câmara na época. Ele cumprirá a pena em regime semiaberto, por ter pego menos que 8 anos de prisão.
Para o relator, Costa Neto negociou e vendeu apoio de seu partido e ainda o beneficiou na Câmara. "O réu [Costa Neto] profissionalizou o modo de recebimento da propina".
MINISTROS DO STF CRITICAM PENA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Borba foi condenado a 2 anos e 6 meses de prisão por crime de corrupção passiva, mais 150 dias-multa, equivalente ao total de R$ 360 mil, sem correção monetária. O réu também foi condenado ao pagamento R$ 360 mil, sem correção monetária. Borba, então deputado pelo PMDB-PR e líder do partido na Câmara dos Deputados, também havia sido denunciado pelo crime de lavagem de dinheiro, mas acabou sendo absolvido porque houve empate e os ministros decidiram que, no caso de empate, o réu deveria ser beneficiado. O ex-deputado é acusado de ter recebido R$ 200 mil de propina em troca de apoio político durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

Romeu Queiroz

Queiroz recebeu pena de 6 anos e 6 meses de prisão, mais multa de R$ 792 mil, pelos delitos de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de multa no valor de R$ 792 mil. Ele é acusado de ter viabilizado pagamento de R$ 4,5 milhões para o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), delator do mensalão, para que votasse a favor de matérias do interesse do governo Lula. Queiroz teria recebido, em proveito próprio, quantia de R$ 102 mil.

Bispo Rodrigues

Carlos Alberto Rodrigues, que na época do mensalão era conhecido como Bispo Rodrigues, foi condenado a 6 anos e 3 meses de prisão, mais multa de R$ 696 mil. Pelo crime de corrupção passiva, a pena foi fixada em 3 anos e 150 dias-multa. Quanto à lavagem de dinheiro, o ex-deputado terá de cumprir 3 anos e 3 meses, além de pagar 140 dias-multa. Ele foi condenado por receber R$ 150 mil para votar em reformas de interesse do governo federal, em dezembro de 2003.

Dicionário do mensalão

Absolvição:  Decisão de um magistrado, proferida por meio de uma sentença, de que o réu não é culpado. Enquanto não houver o trânsito em julgado poderá, ainda, haver recurso contra a absolvição do réu.
Ação: Em geral, é sinônimo de processo. Na ação penal, como a do caso do mensalão, há apuração de fatos criminosos, cuja autoria é atribuída a pessoas que o promotor denuncia.
Acórdão:  É a decisão que põe fim a um processo tomada de forma colegiada por um tribunal. É o equivalente à sentença, mas nos tribunais.
Acusado: Réu da ação penal pública. Esse termo só deve ser usado para se referir ao suspeito depois que o juiz defere o pedido do Ministério Público para que o suspeito seja julgado ("acusação"). Não confunda com indiciado ou condenado.
Ad hoc: Significa “para isto”, “para fim determinado”; pessoa nomeada, em caráter transitório, para exercer uma determinada função.
Ad judicia: Significa “para fins judiciais”, para o foro.
Ad quemJuízo ad quem é aquele para o qual se recorre.
Aduzir: expor ou apresentar (razões, argumentos, provas etc.) 
Agravo: Recurso que cabe de decisões interlocutórias ou, no segundo grau, de decisões de diferentes acórdãos. Há vários tipos de agravo, um deles é o agravo regimental, recurso para rever decisão do relator do processo, do presidente da Turma, de Seção, ou do presidente do Tribunal, na parte em que a pessoa se julgar prejudicada, para que o Plenário, a Seção ou a Turma se pronuncie sobre ela, confirmando-a ou reformando-a.
Ato de ofício: É o ato praticado por funcionário público dentro de suas atribuições como servidor. O ato de oficio é pressuposto do crime de corrupção ativa e qualificador de corrupção passiva, quando o servidor recebe vantagem por praticar ou omitir ato de ofício
Autoria: Responsabilidade pelo cometimento de um delito. Não confundir com participação.

Pedro Henry

O deputado Pedro Henry (PP-MT) foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por conta da sua participação no esquema do mensalão. Ele também foi condenado a pagar R$ 888 mil em multa. Henry também foi denunciado por formação de quadrilha, mas acabou sendo absolvido deste delito. Segundo entendimento dos magistrados, Henry teria recebido, junto a outros parlamentares, R$ 2,9 milhões para votar a favor de matérias do interesse do governo federal no primeiro mandado de Lula. Quanto ao delito de corrupção passiva, Henry foi condenado a 2 anos e 6 meses de prisão, mais 150 dias-multa. Em relação ao crime de lavagem de dinheiro, recebeu pena de 4 anos e 8 meses.

Pedro Corrêa

O deputado cassado Pedro Corrêa (PP-PE) foi condenado a 9 anos e 5 meses e multa de R$ 1,08 milhão. Ele foi condenado a 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha, 2 anos e 6 meses de prisão mais R$ 456 mil de multa por corrupção passiva, e 4 anos e 8 meses e R$ 624 mil de multa de prisão por lavagem de dinheiro. Ele era presidente do PP à época.
Pela lei, penas entre quatro e oito anos de prisão devem ser cumpridas em regime semiaberto, em que o condenado apenas dorme na cadeia. Somente as penas superiores a oito anos são regime fechado.

ENTENDA O DIA A DIA DO JULGAMENTO

Outro lado

O advogado Ronaldo Garcia, do ex-deputado federal Romeu Queiroz, afirmou ao UOL que aguarda  a decisão dos ministros do STF sobre a definição da possível substituição da pena restritiva de liberdade e a questão do regime do cumprimento de pena. "Ficou faltando a definição dele de como será cumprida esta pena restritiva de liberdade. Se eles não voltarem neste assunto na quarta-feira, que está previsto para votar, tem que fazer embargos declaratórios. Se o acórdão for omisso, tem que haver embargos de declaração.”
Outra expectativa do defensor é que haja uma revisão das penas nos réus no que se refere à admissão da confissão dos crimes, no caso, o recebimento da propina do PT, como atenuante de pena. “Eles podem votar em relação a todos diminuindo a pena em relação à confissão. Todos confessaram”, destacou.
O advogado José Antonio Alvarez, defensor do deputado federal Pedro Henry, afirmou que espera a definição da Suprema Corte em relação à perda de mandato de seu cliente.
“Não sei [como vai ser]. Esta é uma questão política que vamos ter que passar por isso, algo que nunca aconteceu também. Eu não acredito que vai existir por parte do presidente do Legislativo um ato que venha a desafiar o STF, não acredito nisso. Acredito, sim, que ele vai respeitar a Constituição que determina que tenha que existir um processo preliminar administrativo [na Câmara]”, afirmou o advogado ao final da sessão.
UOL entrou em contato com as defesas do deputado Valdemar Costa Neto e do ex-deputado Carlos Alberto Rodrigues para comentar as penas definidas pelo STF, mas ainda aguarda retorno. A reportagem também tentou falar com os advogados que defendem José Borba e Pedro Corrêa, mas sem sucesso.
A expectativa é que, terminada a fase da dosimetria, os ministros da Suprema Corte discutam se haverá a perda de mandato dos três parlamentares. Para entrar com recursos, as defesas dos réus deverão aguardar a publicação do acórdão (sentença final) do julgamento. Somente depois da publicação do acórdão, as defesas deverão entrar com recursos como embargos de declaração e infringentes, contestando informações e as condenações, quando houver, pelo menos, quatro ministros com opiniões divergentes.

Entenda o mensalão

Denunciado em 2005 pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), o mensalão foi o maior escândalo do governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006 e 2007-2010). No entendimento do STF, houve pagamento de propina a parlamentares e pessoas ligadas a partidos aliados do governo em troca de apoio político.
Os recursos pagos eram indicados pelo comando do PT (Partido dos Trabalhadores) e colocados em prática pelo publicitário Marcos Valério, seus ex-sócios e funcionárias, com o apoio estratégico dos dirigentes do Banco Rural.
O processo tinha 38 réus –um deles, contudo, foi excluído do julgamento no STF, o que fez o número cair para 37 – dos quais 25 foram condenados a sete crimes diferentes: formação de quadrilha, lavagem ou ocultação de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, evasão de divisas e gestão fraudulenta.
* Com Fernanda Calgaro, em Brasília, e Débora Melo, em São Paulo
 

PENAS DOS CONDENADOS PELO MENSALÃO

QuemCrimesPenas
 NÚCLEO PUBLICITÁRIO 

Marcos Valério
Formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas40 anos, 1 mês e 6 dias de prisão + multa de R$ 2,8 milhões LEIA MAIS

Ramon Hollerbach
Evasão de divisas, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadriha29 anos, 7 meses e 20 dias de prisão + multa de R$ 2,8 milhões.LEIA MAIS

Cristiano Paz
Formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro25 anos, 11 meses e 20 dias de prisão + multa de R$ 2,5 milhões.LEIA MAIS

Simone Vasconcelos
Formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e evasão de divisas12 anos, sete meses e 20 dias de prisão + multa de R$ 374 mil.LEIA MAIS

Rogério Tolentino
Formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas8 anos e 11 meses + multa de R$ 404 mil LEIA MAIS
 NÚCLEO POLÍTICO 

José Dirceu
Corrupção ativa e formação de quadrilha10 anos e 10 meses de prisão + multa de R$ 676 mil. LEIA MAIS

José Genoino
Corrupção ativa e formação de quadrilha6 anos e 11 meses de prisão + multa de R$ 468 mil; LEIA MAIS

Delúbio Soares
Corrupção ativa e formação de quadrilha8 anos e 11 meses de prisão + multa de R$ 300 mil. LEIA MAIS
 NÚCLEO FINANCEIRO 

Kátia Rabello
Formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas16 anos e 8 meses de prisão + multa de R$ 1,5 milhão. LEIA MAIS

José Roberto Salgado
Formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas16 anos e 8 meses de prisão + multa de R$ 926 mil. LEIA MAIS

Vinícius Samarane
Lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira8 anos, 9 meses e 10 dias de prisão + multa de R$ 598 mil.LEIA MAIS
 RÉUS LIGADOS A PARLAMENTARES DA BASE ALIADA 

Breno Fischberg
Lavagem de dinheiro5 anos e 10 meses + multa de R$ 528 mil LEIA MAIS

Enivaldo Quadrado
Formação de quadrilha e lavagem de dinheiro5 anos e 9 meses + multa de R$ 26.400 LEIA MAIS

João Cláudio Genu
Formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva7 anos e 3 meses + multa de R$ 480 mil LEIA MAIS

Jacinto Lamas
Formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva5 anos + multa de R$ 240 milLEIA MAIS

Henrique Pizzolatto
Peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro12 anos e 7 meses + multa de R$ 1,272 milhão LEIA MAIS
 PARLAMENTARES DA BASE ALIADA 

José Borba
Corrupção passiva2 anos e 6 meses + multa de R$ 360 mil LEIA MAIS

Carlos Alberto Rodrigues
Corrupção passiva e lavagem de dinheiro6 anos e 3 meses + multa de R$ 696 mil LEIA MAIS

Romeu Queiroz
Corrupção passiva e lavagem de dinheiro6 anos e 6 meses + multa de R$ 792 mil LEIA MAIS

Valdemar Costa Neto
Corrupção passiva e lavagem de dinheiro7 anos e 10 meses + multa de R$ 1,08 milhão LEIA MAIS

Pedro Henry
Corrupção passiva e lavagem de dinheiro7 anos e 2 meses + multa de R$ 888 mil LEIA MAIS

Pedro Corrêa
Corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro9 anos e 5 meses + multa de R$ 1,08 milhão LEIA MAIS
  • *As multas foram calculadas considerando o salário mínimo de R$ 240. Os valores ainda passarão por correção monetária